O resultado líquido da Cofina subiu 18,3% no terceiro trimestre de 2019, em termos homólogos, para 1,24 milhões de euros, anunciou esta quinta-feira a dona do Correio da Manhã e do Jornal de Negócios.
Em comunicado divulgado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Cofina explicou que trimestre de 2019 ficou caracterizado por um crescimento de 1% nas receitas totais para 22,35 milhões, “o que se ficou a dever a um crescimento de publicidade de 2,2% e a um crescimento de cerca de 18% das receitas de marketing alternativo e outros”.
Adiantou que, no entanto, as receitas provenientes de circulação registaram um decréscimo de 5%.
“Em termos detalhados, verifica-se que o segmento de TV registou um crescimento das receitas totais de cerca de 18%, representando já cerca de 16% das receitas, o que mais do que compensou o decréscimo de 1,7% que se verificou nas receitas provenientes do segmento de imprensa”, explicou.
O EBITDA consolidado ascendeu a cerca de 4 milhões de Euros, o que reflecte um crescimento de
cerca de 8% face ao período homólogo de 2018. O EBIT atingiu cerca de 3,1 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo de 6%.
A Cofina adiantou que as receitas totais da CMTV ascenderam a cerca de 3,6 milhões de euros, um crescimento de 18%. As receitas de publicidade atingiram 1,4 milhões (+35%) e as receitas provenientes de fees de presença e outros” atingiram 2,2 milhões de euros (+9%).
A 21 de setembro, a Cofina anunciou que chegou a acordo para comprar a Media Capital, dona da TVI, à espanhola Prisa. O acordo valoriza a Media Capital, que também detém a Rádio Comercial, em 255 milhões de euros. Em paralelo, a Cofina anunciou o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) para adquirir as ações não controladas pela Vertix, subsidiária da Prisa que detém 94,69% dos direitos da voto da Media Capital.
O acordo passa pelo pagamento de 180,2 milhões por 100% do capital da dona da TVI, incluindo a dívida de 74,8 milhões. A Cofina estima obter sinergias de 46 milhões com a compra do canal de televisão.
A Anacom esta quarta-feira aprovou a operação de concentração, dizendo que “não suscita questões concorrenciais”. A 30 de outubro, o Conselho Regulador da ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social já tinha deliberado não se opor à operação.
[Atualizada às 17h43]
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