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Lucro da Ferrari dispara 13% em 2022 para 939 milhões

A Ferrari aumentou o número de carros vendidos em 2022 para 13.221 unidades, mais 19% do que em 2021 quando tinha vendido 11.155.
2 – Ferrari 559 GTO
2 Fevereiro 2023, 21h10

O grupo Ferrari revelou na quinta-feira que teve um lucro de 939 milhões de euros em 2022, o que traduz um crescimento de 13% face que no ano anterior, graças à procura “em expansão” que se manterá no atual exercício fiscal, segundo a “Lusa” que cita um comunicado do grupo.

O resultado operacional líquido (EBIT) foi de 1.227 milhões de euros, superior em 14% em termos homólogos, enquanto o resultado operacional bruto (EBITDA) foi de 1.773 milhões de euros, mais 16% face ao ano anterior.

As receitas líquidas atingiram 5.095 milhões de euros, mais 19% do que em 2021 quando registou 4.271 milhões de euros.

A Ferrari aumentou o número de carros vendidos, para 13.221 unidades em 2022, mais 19% do que em 2021 (11.155).

No quarto trimestre de 2022 o grupo empresarial italiano liderado por Benedetto Vigna, registou um lucro de 221 milhões de euros, mais 3% em termos homólogos, segundo as agências noticiosas. Além disso, o fabricante de automóveis de luxo viu a receita aumentar 17% no último trimestre do ano para 1.368 milhões de euros, face a igual período do ano fiscal anterior.

A Ferrari trabalhou com 12 modelos no seu portfólio no ano passado, sendo nove a combustão (responsáveis por 78% das entregas) e três híbridos (22%).

Um role de novos modelos continuará a impulsionar os ganhos da Ferrari, disse a fabricante italiana de carros desportivos de luxo na quinta-feira, ao prometer resultados “ainda mais fortes” este ano, após o salto de 16% nos resultados recorrentes de 2022.

Citado pela “Reuters”, o presidente-executivo Benedetto Vigna, disse que “a carteira de pedidos é robusta, cobre todo este ano e boa parte do próximo”.

“Os pedidos do modelo Purosangue foram extraordinariamente altos; muito além das expectativas”, referiu.

De acordo com a Reuters, a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, agora tem uma participação de 5,5% na Ferrari, que é controlada pela Exor, holding da família italiana Agnelli.

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