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Lucro da Glintt sobe 25% para quatro milhões de euros em 2023

A empresa portuguesa de tecnologia teve um volume de negócios consolidado de 120,2 milhões de euros no ano passado, mais 6,7% do que em 2022.
5 Abril 2024, 17h22

A Glintt teve um resultado líquido positivo de 4.030 mil euros em 2023, o que representou um aumento de 25,3% em comparação com o ano anterior, de acordo com o relatório e contas publicado esta sexta-feira.

O volume de negócios consolidado da empresa tecnológica fixou-se nos 120,2 milhões de euros no ano passado, 6,7% acima dos anteriores 112,6 milhões de euros. O crescimento da faturação no mercado nacional foi de 5%, mas o internacional teve um acréscimo mais expressivo (+11%).

“Estas evoluções resultam de crescimento orgânico quer nas áreas de farmácia em Portugal e em Espanha, em especial na venda e instalação de equipamentos, quer na área de software hospitalar em Espanha”, argumenta a empresa com sede em Sintra.

O resultado operacional bruto (EBITDA) da Glintt foi de 20 milhões de euros em 2023, após uma subida de 8,4% (ou 1,5 milhões de euros) comparativamente a 2022.

A estrutura de capitais manteve-se em linha com os anos anteriores, o que se vê pelo rácio de autonomia financeira de 44,7%. Por sua vez, a dívida líquida do grupo ficou em 37,6 milhões de euros (menos 2,2 milhões de euros), o que equivale a um rácio de dívida líquida/EBITDA de 1,9.

“A administração da Glintt acredita que a empresa está a desenvolver com sucesso a estratégia definida com vista a maximizar a médio prazo o valor dos vários stakeholders, nomeadamente acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros e financiadores” e espera em 2024 “manter um crescimento sustentado no que respeita ao volume de negócios, ao EBITDA e ao resultado líquido”, segundo a empresa liderada por Luís Cocco.

“A sólida posição de tesouraria e um nível de endividamento moderado sustentam um equilíbrio financeiro que permitirá aproveitar oportunidades de investimento, caso surjam”, lê-se ainda no documento divulgado esta tarde pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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