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Lucro da Nvidia sobe 26% para 18,775 mil milhões de dólares no primeiro trimestre

Nestes três meses, além do aumento do lucro em 26%, a tecnológica aumentou a faturação em 69%, para os 44,062 mil milhões, o que atribuiu, como nos últimos trimestres, ao desenvolvimento da IA e à expansão da sua adoção por cada vez mais empresas e instituições.
Nvidia
28 Maio 2025, 23h59

A Nvidia apresentou esta quarta-feira um lucro de 18,775 mil milhões de dólares, mais 26% homólogos, mas estes registaram o impacto de um custo de 4,5 mil milhões relativo à licença exigida pelo governo para exportar para a China.

O conglomerado de semicondutores já tinha adiantado que esperava um impacto negativo, que até poderia ser superior ao que acabou por ser, da exigência do governo de Donald Trump de uma licença para exportar os seus chips integrados H20 para a China, incluindo Hong Kong e Macau.

Segundo o governo dos EUA, a exigência da licença responde ao risco de os produtos envolvidos poderem ser utilizados em um supercomputador na China ou serem dirigidos para outros destinos.

A Nvidia mostrou-se pessimista quanto às consequências da decisão de Washington nas suas previsões de negócio no segundo trimestre, em curso, uma vez que estima “perdas de receitas do H20 de oito mil milhões”, mas espera que as receitas globais se mantenham estáveis.

O primeiro trimestre do exercício 2026 da Nvidia, especializada em desenho e produção de unidades de processamento gráfico e com uma destaca posição no ‘hardware’ e ‘software’ da inteligência artificial (IA), encerrou em 27 de abril, uma vez que tem um calendário próprio.

Nestes três meses, além do aumento do lucro em 26%, a tecnológica aumentou a faturação em 69%, para os 44,062 mil milhões, o que atribuiu, como nos últimos trimestres, ao desenvolvimento da IA e à expansão da sua adoção por cada vez mais empresas e instituições.

“A procura global da infraestrutura de IA da Nvidia é incrivelmente sólida”, disse, citado em comunicado, o seu conselheiro-delegado, Jensen Huang, que expôs um crescimento exponencial, à medida que os “agentes da IA” se generalizam e “acelera” a procura de computação avançada.

Países em todo o mundo estão a reconhecer a IA como “uma infraestrutura essencial, como a eletricidade e internet, e a Nvidia está no centro desta profunda transformação”, acrescentou Huang, que destacou ainda o progresso no novo produto, o “supercomputador” Blackwell.

Este supercomputador de IA Blackwell NVL72, que descreveu como uma “máquina de pensar desenhada para o raciocínio”, está agora em “produção em escala completa”.

Os resultados trimestrais da Nvidia foram divulgados depois de Wall Street encerrar, mas nas operações eletrónicas que acontecem depois estava a valorizar 4,5%, um sinal de foram bem recebidos pelos investidores.

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