O lucro líquido da REN – Redes Energéticas Nacionais desceu 9,8% no primeiro semestre do ano, penalizado principalmente após o aumento da Contribuição Extraordinária do Sector Energético (CESE), que inclui pela primeira vez este ano a Portgás, que adquiriu em 2017, anunciou a empresa esta quarta-feira.
Em comunicado divulgado no site da CMVM, a empresa liderada por Rodrigo Costa adiantou que o EBITDA – resultado antes juros, impostos, depreciação e amortização, foi 237 milhões de euros, menos 10,3 milhões, ou 4,2%, do que o valor obtido no mesmo período de 2019.
“Esta evolução é explicada sobretudo por uma redução na remuneração dos ativos (-9,8 milhões de euros), fruto das baixas taxas de juro das Obrigações do Tesouro a 10 anos e dos novos parâmetros de regulação estabelecidos para as
atividades de gás natural e o aumento da contribuição do OPEX (4,2 milhões).
Ainda assim, a empresa salientou que o EBITDA beneficiou do desempenho dos negócios no Chile, cujo valor aumentou 3,5 milhões devido à inclusão da Transemel.
Abaixo da linha do EBITDA, os impostos diminuíram 6,2 milhões , e os resultados financeiros melhoraram 5,4 milhões, com o custo médio da dívida a diminuir para 1,9% (2,2% no período homólogo).
“Por outro lado, a taxa efetiva de imposto ascendeu a 37,3%, penalizada pela contribuição extraordinária sobre o setor energético, de 28,2 milhões de euros, que passou a incluir, pela primeira vez, a Portgás (4,1 milhões)”, explicou a REN.
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