O lucro líquido da Sony subiu 9%, para 211,8 mil milhões de ienes (1.310 milhões de euros), entre abril e junho, foi esta quarta-feira revelado pela empresa japonesa. A empresa justificou o crescimento do lucro no período correspondente ao primeiro trimestre fiscal no Japão com o aumento das vendas de produtos da empresa, como as consolas Playstation, durante a pandemia e com o impacto positivo das taxas de juro.
De acordo com os números divulgados, o lucro operacional ascendeu aos 280,1 mil milhões de ienes (2.160 milhões de euros), mais 26% do que no período homólogo de 2020. Já as receitas cresceram 15%, para 2,256 mil milhões de ienes (17.425 milhões de euros).
Por segmentos, o negócio dos videojogos registou um crescimento nas vendas, entre abril e junho, sobretudo de consolas e produtos relacionados com as consolas PlayStation 4 e PlayStation 5 (PS5). Contudo, verificou-se um decréscimo no lucro operacional deste segmento, que recuou dos 123.9 milhões de ienes (957 mil milhões de euros) para 83.3 milhões de ienes (643 mil milhões de euros).
A Sony justifica a diferença entre as vendas e o lucro gerado com as perdas associadas à PS5, devido ao preço da consola ter sido definido abaixo do custo de produção, e também pela escassez de unidades em todo o mundo devido aos constrangimentos no fornecimento de chips.
O negócio musical, por sua vez, deu um contributo importante. Tanto as vendas como o lucro operacional deste segmento cresceram, devido às receitas nos serviços de streaming e em publicidade
O segmento da venda de procutos eletrónicos, como televisões, aparelhos de áudio e vídeo, também contribuiu positivamente, após uma recuperação desta área de negócio face ao período homólogo.
Em jeito de balanço do primeiro trimestre fiscal, a Sony subiu as previsões para todo o ano fiscal (termina a 31 de março de 2022). A multinacional japonesa antevê um lucro líquido de 700 mil milhões de ienes (5.400 milhões de euros), um valor que representa uma melhoria de 6% face à estimativa divulgada em abril. Ainda assim, o valor corresponderá a uma quebra na ordem dos 40% face ao ano fiscal de 2020.
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