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Lucros da EDP disparam mais de 20%

Mais capacidade renovável e mais eletricidade produzida contribuíram para o aumento dos lucros.
Cristina Bernardo
9 Maio 2025, 07h28

Os lucros da EDP subiram 21% para 428 milhões de euros no primeiro trimestre face a período homólogo.

Já o lucro recorrente subiu 19% para 439 milhões “suportado pelo aumento do EBITDA recorrente em €83M, e menor peso dos resultados atribuíveis a interesses minoritários, que mais do que compensaram o aumento de custos com amortizações e custos financeiros”.

O EBITDA recorrente subiu 6% para 1,4 mil milhões de euros com a expansãoda capacidade renovável (13%), mais eletricidade produzida (5%) e o aumento da base de ativos de redes de eletricidade na Ibéria (2%), a par da subida de preços de eletricidade nos EUA e no mercado ibérico, que “mais do que compensou a ausência de ganhos com rotação de ativos” no primeiro trimestre, versus os 134 milhões de ganhos em período homólogo.

Na produção eólica e solar, o EBITDA recorrente subiu 5% para 477 milhões de euros, “suportado pelo aumento na capacidade instalada e melhoria nos recursos eólicos, resultando num aumento de 10% da produção de energia renovável, mitigado pela queda de 5% do preço médio de venda de energia para €57,1/MWh”.

Na produção e comercialização de energia no mercado ibérico e Brasil, o EBITDA recorrente subiu 27% para 523 milhões de euros, “sobretudo pelo contributo do negócio integrado na Península Ibérica consequente do aumento da procura por geração flexível, e recuperação dos preços médios de eletricidade de €45/MWh no 1T24 para €85/MWh no1T25”.

“Não obstante, os elevados recursos hídricos em linha com o 1T24, a produção hídrica na Península Ibérica diminuiu 13% em termos
homólogos, com a utilização parcial desses recursos hídricos na recuperação dos níveis dos reservatórios para 88% a final de março”.

Por seu turno, nas redes de eletricidade, o EBITDA recorrente ex-ganhos de rotação de ativos, subiu 1% “refletindo um aumento da eletricidade distribuída no Brasil”.

Já a dívida líquida subiu 4% para mais de 16,1 mil milhões de euros, “refletindo o investimento no período e sem contributo de transações de rotação de ativos que estão previstas para a segunda metade do ano.

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