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Lucros da Estoril-Sol descem 20% no primeiro semestre, para 6,9 milhões de euros

As receitas totais do jogo (físico e online) aumentaram 3,2%, para 111,9 milhões de euros.
26 Agosto 2019, 19h33

O grupo Estoril-Sol, responsável pela exploração dos casinos do Estoril, Lisboa e Póvoa do Varzim, viu os lucros atribuíveis aos seus acionistas caírem 20,1% no primeiro semestre de 2019 em comparação com o período homólogo do ano passado. A empresa reportou um resultado líquido consolidado atribuível de 6,96 milhões de euros, o que compara em baixa com os 8,72 milhões de euros assinalados entre janeiro e junho de 2018.

O EBITDA – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – fixou-se nos 19,3 milhões de euros (um valor inferior em 5,2% face ao primeiros seis meses de 2018), de acordo com o relatório e contas divulgado esta segunda-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As receitas totais do jogo (físico e online) aumentaram 3,2%, para 111,9 milhões de euros. Contudo, as de base territorial recuaram quer no casino do Estoril (-4,3%, para 29,9 milhões de euros), quer no de Lisboa (-0,5%, para 41,9 milhões de euros) ou no da Póvoa do Varzim (-1,2%, para 22 milhões de euros).

“A receita líquida de jogo continua a ser negativamente influenciada pela aplicação da tabela das contrapartidas mínimas anuais no caso concreto do casino da Póvoa e pela particularidade relacionada com a tributação das apostas desportivas cuja base de incidência do imposto é o valor apostado e não a receita bruta (valor apostado deduzido de prémios pagos) como nas restantes modalidades de jogo, seja ele territorial ou online”, defende a empresa, no mesmo documento.

As demais receitas operacionais do grupo – restauração e animação – registaram um ligeiro crescimento de 1,6% tendo totalizado 4,6 milhões de euros. Já a receita líquida de imposto de jogo foi de 53,3 milhões de euros no primeiro semestre deste ano.

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