Os lucros da REN recuaram 23% no primeiro semestre para os 48,6 milhões de euros face a período homólogo, anunciou hoje a empresa liderada por Rodrigo Costa.
A companhia justifica este resultado com um recuo no EBIT (-7,8 milhões), resultados financeiros mais baixos (-11 milhões), e um impacto fiscal negativo (-4,6 milhões), derivado de um EBIT mais baixo e de uma taxa extraordinária mais elevada (+200 mil euros).
“O recuo no lucro, resultou de uma performance doméstica do EBITDA doméstico, um recuo na performance operacional de negócios internacionais e a redução de resultados financeiros”, pode-se ler.
Já o EBITDA recuou 3% para 258 milhões, impactado por uma performance doméstica mais baixa, “refletindo o recuo nos ativos e na remuneração de Opex, apesar de um aumento noutras receitas” e “uma contribuição homóloga mais baixa do negócio internacional (-4,7 milhões) devido a um one-off, mais 4 milhões de receita homóloga”.
Já o Capex disparou 21% para os 135 milhões de euros devido ao segmento de eletricidade.
Por sua vez, a dívida líquida subiu 4% para 2.427 milhões de euros, aumentando 88 milhões de euros, com o custo de dívida a subir de 2,37% para 2,78%.
“O consumo de energia elétrica no plano nacional registou um crescimento homólogo de 1,6%, ou 2,5% corrigindo os efeitos de temperatura e número de dias úteis. A produção renovável abasteceu 82% do consumo, o registo mais elevado no primeiro semestre dos últimos 45 anos. A produção hidroelétrica abasteceu 39% do consumo, a eólica 28%, a fotovoltaica 9% e através da biomassa 6%. A produção a gás natural abasteceu 8% do consumo e os restantes 10% correspondem ao saldo importador. O consumo de gás natural reduziu 19,0% em relação ao período homólogo, com o segmento convencional a registar um aumento de 3,4%”, disse a REN em comunicado.
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