Companhia liderada por Rodrigo Costa atingiu lucros superiores a 152 milhões em 2024. REN vai propor o pagamento de um dividendo de 0,157 euros por ação.
Os lucros da REN subiram mais de 2% para 152,5 milhões de euros em 2024 face a período homólogo, anunciou hoje a empresa.
Apesar de ter registado resultados financeiros mais baixos (-20,7 milhões) devido ao aumento do custo médio da dívida, o resultado líquido foi beneficiado pelos “impactos fiscais positivos”, a par do reconhecimento de 6 milhões relativos à Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE) “depois de, pela primeira vez, o Tribunal Constitucional ter decidido favoravelmente a dois recursos apresentados no segmento do gás”.
Já o EBITDA atingiu mais de 506 milhões de euros, um recuou de 1,5%, com uma menor contribuição do negócio internacional (-5 milhões), tendo beneficiado em 2023 de um proveito extraordinário não-recorrente, e e com uma redução no negócio doméstico (-2 milhões), devido à redução da rentabilidade dos ativos regulados, sobretudo no segmento do gás.
A REN vai propor o pagamento de um dividendo de 0,157 euros por ação, mais 2%, que será pago em duas tranches.
O Capex disparou 22% para 368 milhões, “o que reflete o foco e compromisso da REN com os objetivos de transição energética do país e em linha com o anunciado no mais recente plano estratégico 2024-27″.
E as transferências para a base de ativos regulados (RAB) registaram um crescimento de 73 milhões “devido à entrada em exploração de novos projetos em 2024″, mais 33%.
Por sua vez, a dívida líquida recuou 1% para 2.388 milhões de euros.
“Como esperado, fruto da conjuntura internacional, o custo médio da dívida subiu para 2,75% (em comparação com 2,49% em 2023)”, segundo a empresa.