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Lucros do Abanca disparam para 988 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano

Os lucros de 988 milhões de euros alcançados pelo Abanca nos primeiros nove meses do ano comparam com o resultado líquido de 428,6 milhões de euros no mesmo período do ano passado.
30 Outubro 2024, 10h40

O Abanca obteve lucros de 988,1 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2024, mais do dobro em relação aos 428,6 milhões de euros alcançados no mesmo período do ano passado. Um resultado que colocou a rentabilidade dos capitais próprios tangíveis (ROTE) recorrente nos 16,9%.

“Estes resultados sólidos baseiam-se num crescimento eficiente do negócio, que ultrapassa os 127.000 milhões de euros, e numa boa gestão do balanço”, refere o banco num comunicado divulgado esta quarta-feira, depois de ter concluído a aquisição do EuroBic que, diz, tornou-o “num dos bancos mais sólidos no mercado ibérico”.

Nos primeiros nove meses do ano, a margem financeira cresceu 38,7% em termos homólogos (31,3% sem o EuroBic), enquanto os rendimentos por prestação de serviços cresceram 9,1% (4,5% sem o EuroBic).

Com a incorporação do EuroBic no grupo, o volume de negócios gerido pelo Abanca alcançou os 127.142 milhões de euros, naquele que é um aumento de 19,4% em relação ao período homólogo.

O crédito a clientes totaliza 49.450 milhões de euros, com a carteira em situação regularizada a crescer 15,7%, em termos homólogos, para 49.055 milhões de euros. O rácio de morosidade é de 2,6% e o rácio de cobertura alcança 78,1%.

Por outro lado, os recursos de clientes aumentaram 21,5% (10,1% sem o EuroBic) para 77.691 milhões de euros, com o banco a destacar os produtos fora de balanço, que cresceram 19,6%.

Os depósitos no retalho aumentaram 22% (7,8% sem o EuroBic) para 61.913 milhões de euros. O Abanca detalha que 69% dos depósitos têm um saldo inferior a 100 mil euros.

Já os prémios de seguros gerais e de risco de vida cresceram 14,6% em termos homólogos, para 548 milhões de euros. Os prémios de seguro de vida cresceram 91%, os de saúde 42%, os empresariais 17% e os automóvel 14%. As receitas provenientes da prestação de serviços vinculados a estes produtos cresceram 13,4%.

Em termos de rácios de capital, o CET1 do Abanca situa-se em 12,8%, próximo da meta de 13%.

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