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Lucros do Bankinter sobem para 473,5 milhões. Portugal contribui com 102 milhões

O crescimento nos volumes de negócio, tanto a nível da carteira de crédito e recursos de clientes, como em depósitos e recursos fora de balanço, ajudou os lucros do grupo Bankinter a crescer 13,3% no primeiro semestre. O resultado antes de impostos da atividade em Portugal cresceu 20% para 102 milhões de euros.
18 Julho 2024, 07h37

O Bankinter alcançou um lucro líquido de 473,5 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2024, o que traduz um crescimento de 13,3% face ao mesmo período do ano passado, à boleia de um crescimento nos volumes de negócio. A atividade em Portugal contribuiu com 102 milhões de euros para este resultado.

“O grupo regista no final do primeiro semestre valores muito positivos em todas as rubricas do balanço, com um crescimento nos volumes de negócio: na carteira de crédito e recursos de clientes, tanto em depósitos como em recursos fora de balanço. Todas as margens e rácios da conta de resultados refletem o crescente contributo dos vários negócios, que registam uma melhoria do seu perfil de risco”, afirma o banco num comunicado divulgado esta quinta-feira.

A rentabilidade sobre capitais próprios (ROE, na sigla em inglês) fixou-se nos 17,7%, subindo 221 pontos-base face ao valor registado há um ano.

Neste período, a margem bruta, que engloba todas as receitas do grupo, alcançou os 1.410,5 milhões de euros, um crescimento de 10,4%, “resultante do bom desempenho das comissões, entre outras fontes de receitas”, refere o banco. Já o total de comissões somaram 439,8 milhões de euros, com destaque para o negócio da gestão de ativos que registou um crescimento de 20% para 114 milhões de euros.

A carteira de crédito a clientes cresceu 5,5% para 78.687 milhões de euros, em comparação com o período homólogo. No primeiro semestre, o rácio de morosidade desceu seis pontos-base face ao trimestre anterior, situando-se nos 2,17%.

O Bankinter indica ainda que a “atividade hipotecária dá sinais de que está a sair da menor atividade registada no mercado ao longo dos últimos trimestres”, com a nova produção a alcançar neste semestre os 2,8 mil milhões de euros, crescendo desde o primeiro ao segundo trimestre deste ano. A carteira hipotecária residencial do Grupo Bankinter cresceu 4% relativamente ao mesmo período de 2023, até aos 35,6 mil milhões de euros, com um crescimento em todas as geografias.

Relativamente aos recursos de clientes de retalho, alcançaram os 80.755 milhões de euros, com uma subida de 3,6%. Por outro lado, os recursos geridos fora de balanço (fundos de investimento próprios e de terceiros, comercializados pelo banco, fundos de pensões, gestão patrimonial, SICAVs e investimento alternativo) registaram um crescimento de 20,3% para os 52.768 milhões de euros.

Para o desempenho do grupo, Portugal contribuiu com um resultado antes de impostos de 102 milhões de euros, o que representa um crescimento de 20% face ao período homólogo. Isto num período em que a carteira de crédito cresceu 12% para 10 mil milhões de euros.

“Um crescimento que se eleva até aos 13% nos recursos de clientes, que chegam aos 8 mil milhões de euros, e até aos 5 mil milhões de euros relativamente aos recursos geridos fora do balanço, que crescem 24% no período em análise”, indica o banco.

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