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Lucros do Grupo VW crescem 40% no primeiro trimestre

O Grupo VW anunciou na manhã de hoje ter conseguido um lucro operacional de 4,3 mil milhões de euros no primeiro trimestre de 2017, mais 40% do que em igual período de 2016. De acordo com os seus responsáveis, a contenção de despesas é a principal responsável por esta subida.
3 Maio 2017, 12h25

Os resultados do primeiro trimestre de 2017 do Grupo Volkswagen apontam para um crescimento do lucro operacional face a igual período de 2016. Com um registo de 4,37 mil milhões de euros de lucro neste período, o aumento é de 40% face aos 3,13 mil milhões de euros registados em 2016. O construtor revelou que estes resultados assentam na diminuição das despesas na divisão automóvel, que registou, de acordo com a Reuters, uma descida nas vendas.

Matthias Mueller, CEO do Grupo VW, declarou em comunicado que “os nossos esforços para melhorar a eficiência e a produtividade em todas as áreas da empresa estão a compensar”. No mesmo documento, Frank Witter, CFO do Grupo VW, afirma que “estes resultados trimestrais representam os primeiros resultados tangíveis da disciplina de gastos da Volkswagen” no seguimento do escândalo Dieselgate. Além da disciplina no que respeita a despesas, a VW justifica estes resultados com fatores relacionados com o volume e mix das vendas, bem como com taxas de câmbio positivas e otimizações do custo dos produtos.

Outro fator que terá contribuído para estes resultados foi a melhoria nos rendimentos da marca Volkswagen, que cresceram para os 869 milhões de euros a partir dos 73 milhões de euros registados um ano antes. As outras marcas do grupo obtiveram resultados mistos: Porsche, Skoda e Seat viram o seu volume de vendas aumentar, ao passo que os lucros da Audi caíram e a Bentley está mais próxima de chegar aos resultados positivos.

O objetivo do Grupo VW a longo prazo é o de alcançar os 4% de margem de lucro até 2020 e os 6% até 2025, a partir dos 1,8% conseguidos no ano passado. Recorde-se que, até agora, a Volkswagen já destinou um total de 22,6 mil milhões de euros para fazer face a multas, reparações e reaquisição de veículos decorrentes do escândalo Dieselgate. A maior parte desses fundos será gasta este ano.

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