[weglot_switcher]

Lusitan Furniture: Startup de mobiliário muda público-alvo para sobreviver à pandemia

Na altura em que a empresa preparava o arranque da atividade, chegou a pandemia. A Covid-19 provocou uma quebra expressiva no setor da hoteleria e turismo, uma queda que levou à Lusitan Furniture a olhar para o consumidor privado como âncora de resgate.
  • Foto cedidaLusitanFurnitureAdriano Cerqueira
  • LusitanFurniture

  • LusitanFurniture

  • LusitanFurniture

  • LusitanFurniture

  • LusitanFurniture

  • LusitanFurniture

  • LusitanFurniture

  • LusitanFurniture

  • LusitanFurniture

  • LusitanFurniture

  • LusitanFurniture

  • LusitanFurniture

22 Dezembro 2020, 17h44

A forte quebra assistida no setor do turismo e hotelaria, este ano, obrigou à startup de mobiliário a mudar de estratégia e escolher o consumidor privado como público-alvo. A Lusitan Furniture, nasceu na garagem de João Miguel Santos, em Ovar, em 2019, depois de alguns anos a trabalhar em algumas marcas do setor.

Ao Jornal Económico (JE), João Miguel Santos conta que o projeto, que regista vendas superiores a 15 mil euros, viu uma nova oportunidade surgir quando percebeu que o setor da hotelaria e escritórios “estava em franca expansão”.

“Haviam algumas marcas consolidadas no mercado nacional de mobiliário que respondiam a esses mercados, contudo o tipo de design que apresentavam era demasiado previsível e pouco inovador”, explica. Segundo o responsável, todos os artigos criados, desde a poltrona Caravelle II até aos puffs Santa Cruz, integram uma lã oriunda da Nova Zelândia, um material que não usado a nível nacional e que contribui para a diferenciação da empresa.

Com a chegada da pandemia, chegou também o decreto do cerco sanitário em Ovar, “o primeiro impacto na Lusitan Furniture”, diz ao Miguel Santos ao JE.

“Ainda estávamos na fase de “tentativa erro” e a explorar o terreno quando os hotéis e escritórios começavam a fechar, e as encomendas que tinha tiveram que ser adiadas, pois não tinha forma de as produzir e a matéria prima era escassa”, conta, relembrando a “quebra enorme” que motivou à alteração do público-alvo.

“Em 2020 a maioria dos clientes foram privados que queriam algo diferente e único para as suas casas, algo que em primeira instância não tínhamos priorizado, pois em circunstancias normais estávamos à espera de hotéis e escritórios com as nossa peças, mas com a baixa do turismo e a democratização do teletrabalho tivemos que procurar alternativas e alterar o público-alvo”, afirma.

Para 2021, altura em que com a chegada da vacina antecipa-se uma recuperação da economia, a aposta no consumidor individual deverá continuar o que deverá motivar “um bom crescimento sustentado e na internacionalização” da Lusitan Furniture.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.