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Macron promete reconstruir Notre Dame em cinco anos “e fazê-la ainda mais bonita”

O incêndio que deflagrou na segunda-feira à tarde na emblemática catedral de Notre-Dame, que se encontrava em obras, demorou cerca de 15 horas até ser extinto. Os estragos foram significativos e especialistas argumentam que uma reconstrução demorará “décadas”.
  • Cristina Bernardo
17 Abril 2019, 13h10

“Vamos reconstruir a catedral de Notre-Dame”, afirmou Emmanuel Macron “e fazê-la ainda mais bonita”.

A promessa foi feita, esta terça-feira, pelo presidente francês um dia depois do incêndio que causou graves estragos no monumento mais visitado da Europa. Na segunda-feira, as chamas consumiram dois terços do teto e mandaram abaixo o pináculo da torre central da catedral. Aos franceses, garantiu ainda que deseja que a reconstrução seja feita “em cinco anos” apesar de haver advertências de que os reparos possam levar “décadas” e resultar em desafios substanciais.

Os principais problemas incluem o fornecimento de materiais e trabalho meticuloso para preservar elementos da igreja que sobreviveram ao incêndio, mas que possam ter sido seriamente danificados, alertaram especialistas.

Até à data, foram feitas várias doações por magnatas instituições francesas que ascendem os 800 milhões de euros.

https://jornaleconomico.pt/noticias/notre-dame-foi-salva-por-meia-hora-admite-governo-frances-434423

“Cabe-nos a nós transformar este desastre numa oportunidade para nos unirmos, refletirmos profundamente no que temos sido e nos que devemos ser e tornarmo-nos melhor do que aquilo que somos”, acrescentou o chefe de estado, defendendo que o país tem “um desafio a ultrapassar”.

O incêndio que deflagrou na segunda-feira à tarde na emblemática catedral de Notre-Dame, que se encontrava em obras, demorou cerca de 15 horas até ser extinto. A Procuradoria de Paris disse que os investigadores estavam a considerar o incêndio como um acidente. A tragédia de Notre-Dame gerou mensagens de pesar e de solidariedade de chefes de Estado e de Governo de vários países, incluindo Portugal, bem como do Vaticano e da ONU.

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