A média do ano foi de 114,4 mil pessoas (para uma média anual da população total na RAM de 253,6 mil pessoas).
Em termos comparativos, o número apurado da população empregada nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2016 na RAM reflete um acréscimo homólogo de 2,4% (mais 2.642 empregados) e uma quebra trimestral de 1% (menos 1.113 empregados).
Segundo a Direção Regional de Estatística da Madeira, para esta variação homóloga (mais 2,4%), há a salientar várias realidades como o acréscimo de 3,6% da população empregada do sexo masculino, o aumento de 28,2% da população empregada com 65 e mais anos (mais 1.524 pessoas) e o aumento de 6,9% da população empregada dos 45 aos 64 anos (mais 2.994 pessoas).
A estes fatores há ainda a adicionar o acréscimo de 21,1% no número de pessoas com nível de escolaridade com ensino superior, o qual equivale a 22,3% da população empregada, e o acréscimo da população empregada na “Construção” (mais 18,5%), nos “Transportes e armazenagem, atividades de informação e comunicação” (mais 16,3%) e na ”Agricultura, produção animal, caça floresta e pesca” (mais 8,9%).
Para aquelas contas devem tidas na equação o acréscimo de 4,2% no número de pessoas a trabalhar por conta de outrem e o aumento de 6,5% no número de empregados a trabalhar a tempo parcial, tendo, no entanto, sido observado uma quebra de 18,8% no subemprego de trabalhadores a tempo parcial (empregados a tempo parcial que pretendem trabalhar mais horas e disponíveis para trabalhar nesse regime). E, finalmente há que ter em conta o acréscimo de 8,1% e 3,3% nos contratos de trabalho com termo e sem termo, respetivamente.
No que concerne à diminuição trimestral da população empregada (menos 1%), ficou a dever-se, essencialmente, ao decréscimo do emprego nos seguintes segmentos populacionais: homens (menos 1,7%); pessoas com idade entre os 15 e 24 anos (menos 26,8%); pessoas com nível de escolaridade completo “secundário e pós-secundário” (menos 5,2%); pessoas empregadas no setor da “Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca” (menos 10,1%) e pessoas empregadas por conta própria como empregador (menos 25,5%).
No trimestre em análise, a taxa de emprego (15 e mais anos) fixou-se nos 52,6%, tendo diminuído 0,4% relativamente ao trimestre anterior e aumentado 2% face ao trimestre homólogo.
A taxa de emprego das mulheres em idade ativa (48,5%) foi inferior à dos homens (57,4%) em 8,9%.
Em 2016, a população empregada registou um acréscimo médio anual de 1,8% (+2,0 mil empregados face a 2015).
A taxa de emprego (15 e mais anos) situou-se em 52,6%, tendo aumentado 1,6% em relação ao ano anterior.
População desempregada e população inativa
No último trimestre de 2016, a estimativa da população desempregada fixou-se em cerca de 14,1 mil pessoas, tendo registado um decréscimo homólogo de 26,6% (menos 5 110 pessoas) e um decréscimo trimestral de 19,4% (menos 3 394 pessoas).
Ainda no 4.º trimestre de 2016, a população inativa total na RAM foi estimada em 125,4 mil pessoas, representando uma quebra de 1,7% face ao trimestre homólogo e um aumento de 3,1% face ao trimestre anterior. O peso das mulheres (57,3%) manteve-se superior ao dos homens (42,7%).
Por grupos etários, 44,1% da população inativa tinha entre 15 e 64 anos de idade e 26,8% tinham 65 e mais anos.
Quanto à situação de inatividade das pessoas com 15 e mais anos, os estudantes (27,5%) e os reformados (33,1%) constituíam os grupos predominantes.
A taxa de inatividade (15 e mais anos), no 4.º trimestre de 2016, fixou-se nos 40,9%, valor superior ao registado no trimestre anterior em 2%, sendo que esta taxa nas mulheres (46,1%) foi substancialmente superior à dos homens (34,9%).
Os inativos disponíveis mas que não procuram emprego (15 a 74 anos) diminuíram 17,3% face ao 4.º trimestre do ano passado, mas relativamente ao trimestre anterior ganharam uma nova expressão, mais 2,4%.
No ano de 2016, a população inativa diminuiu 2,9% face ao ano anterior (menos 3,7 mil pessoas). A taxa de inatividade foi de 39,6%, tendo diminuído 0,6% em relação ao ano anterior.
Taxa de desemprego
Recorde-se que a taxa de desemprego na Região Autónoma da Madeira foi estimada em 12,9% em 2016 e traduz menos 1,8% do que no ano anterior.
No entanto, os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 4.º trimestre do ano passado indicam uma taxa de desemprego na RAM estimada em 11%. Este valor diminuiu 3,7% em relação ao trimestre homólogo e 2,2% face ao observado no trimestre anterior.
No trimestre em análise, a taxa de desemprego para Portugal fixou-se nos 10,5%, valor igual ao trimestre anterior e inferior em 1,7% se comparada com o 4.º trimestre de 2015.
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