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Madeira: ACIF considera medidas de desconfinamento impostas pelo Governo Regional “excessivas”

Esta associação realça que “devem ser evitadas regras desnecessariamente limitativas”, tais como a proibição das provas de pronto a vestir em geral, calçado, acessórios, bijuteria e outros.
5 Maio 2020, 13h44

A Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) considera que algumas medidas de desconfinamento impostas pelo Governo Regional da Madeira são “excessivas”, podendo inviabilizar o desenvolvimento de certas atividades económicas.

Apesar de defender a abertura gradual da atividade económica e de concordar que a mesma deve ser conjugada com a adoção de medidas restritivas que tenham por objetivo evitar a propagação da pandemia, esta associação realça que “devem ser evitadas regras desnecessariamente limitativas”, tais como a proibição das provas de pronto a vestir em geral, calçado, acessórios, bijuteria e outros.

A ACIF destaca que esta medida por exemplo não foi imposta fora do território da Região Autónoma da Madeira, “nem parece ter sido suportada em qualquer critério técnico-científico”.

A associação sublinha que face a esta restrição em concreto muitos dos associados consideram que não vão conseguir concretizar quaisquer vendas, tornando a reabertura dos respetivos estabelecimentos comercialmente inútil e totalmente injustificada do ponto de vista financeiro.

“A ACIF lamenta que esta matéria não tenha sido previamente discutida com os representantes do setor, discussão que poderia ter contribuído quer para encontrar soluções razoáveis e exequíveis, quer para preparar, atempadamente, a respetiva implementação, pelo que irá propor ao Governo Regional a urgente revisão de algumas das medidas adotadas e que têm suscitado várias dúvidas e constrangimentos”, lê-se em nota de imprensa.

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