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Madeira: Aliança admite ir contra vontade do partido em prol do interesse regional

O partido identifica a mobilidade como uma das “prementes necessidades” da região, tanto em termos económicos como sociais e considera que os preços das viagens aéreas, entre a região e o Continente, “atingiram valores incomportáveis”.
3 Outubro 2019, 10h15

Para a Aliança a mobilidade é uma das prementes necessidades da região, tanto em termos económicos como sociais. O candidato do partido pela Madeira, à Assembleia da República, disse que vai defender os interesses regionais mesmo que isso signifique ir contra a vontade do partido a nível nacional.

O cabeça-de-lista da Aliança pela Madeira considerou que o preços das viagens entre a região e o Continente “atingiram valores incomportáveis”.

O partido refere que quando se decidiu liberalizar a ligação aérea, entre a Madeira e o Continente, não se analisou “um possível cenário de inflação” das tarifas.

“Mais uma vez a inação dos deputados regionais na Assembleia da República levou a que a proposta de alteração ao decreto (aprovada por maioria no parlamento regional) que regula a atribuição deste subsídio aos residentes e estudantes nas viagens para o continente (respetivamente 86 e 65 euros, cabendo ao Estado o restante) esteve meses algures na Assembleia da República e só no último dia da legislatura é que foi aprovada em votação final”, disse a Aliança.

A Aliança defende que o Aeroporto do Porto Santo deve ser uma alternativa ao Aeroporto da Madeira, e que cabe ao Estado “assumir as modificações necessárias” na infraestrutura, e ainda as “alterações necessárias” no porto do Caniçal para receber o ferry rápido entre o Porto Santo e a Madeira.

O cabeça-de-lista da Aliança diz ainda que cabe ao Governo Regional “construir e defender propostas de âmbito nacional” que efetivamente beneficiem os portugueses no seu todo, e defende ainda uma ligação ferry anual entre Funchal – Lisboa – Ponta Delgada – Funchal, tendo em conta o princípio da continuidade territorial que é “inquestionável”.

O partido propõe ainda a criação de um Comité Permanente Intergovernamental, com representantes da República, e dos Governos Regionais da Madeira e dos Açores.

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