A Assembleia Legislativa da Madeira aprovou por unanimidade um voto de protesto ao Governo da República pela não concessão de um aval ao empréstimo de 458 milhões de euros para colmatar os efeitos da pandemia da covid-19 na região.
O líder da bancada da maioria do PSD, partido proponente da iniciativa, Jaime Filipe Ramos, afirmou ser “incompreensível” esta posição do Executivo socialista da República, visto ser conhecido “o destino do empréstimo”, o qual visava “dar respostas às famílias, às empresas, responder à saúde e à pandemia”.
O deputado do JPP Élvio Sousa corroborou da opinião, classificando de “inqualificável, egoísta e totalitária” a postura do Executivo central e o parlamentar do PCP, Ricardo Lume, declarou ser “incompreensível e lamentável esta falta solidariedade” do Estado para com a região.
Apesar de ter votado a favor, o líder da bancada do PS, Miguel Iglésias, contrapôs que a maioria na Madeira “insiste na política de guerrilha político-partidária”, opinando que o chefe do executivo madeirense chegou a “achincalhar o Presidente da República”, envolvendo-o neste processo.
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