O BE considera que o programa de Governo, entregue pelo executivo madeirense, é “mais do mesmo”, referindo que vai continuar a “satisfazer os apetites da sua clientela” e condenar a maioria dos madeirenses à pobreza.
Os bloquistas referem de no programa “não se vê vontade” em melhorar o rendimento de quem trabalha, de melhorar as pensões ou de combater a precariedade e insegurança no emprego, e que o executivo madeirense quer dar continuidade à política de concentração de riqueza.
É ainda defendido pelos bloquistas que a diferença que o CDS-PP traz é a “destruição mais acelerada” do Estado Social.
O partido refere ainda que “continua a guerrilha” com Lisboa e a tese do inimigo externo, sob a capa da defesa da autonomia.
“Isto não é mais que um disfarce para a incompetência, a má fé e o experimentalismo que regem a acção do Governo Regional. Uma guerrilha estéril, que visa desviar as atenções das opções sempre em favor de uma “seita” de privilegiados cuja fortuna se alimenta do orçamento regional”, reforça.
O BE alerta que é prometido pelo executivo um reforço dos meios públicos nos negócios privados da saúde e da educação em detrimento da escola pública e do serviço público de saúde.
O partido sublinha que isto vai acentuar o “apartheid social”, onde o privado será para as elites, e o setor público na saúde e na educação com piores condições.
O BE acusa ainda o executivo madeirense de continuar a fazer “proclamações fantasiosas” referindo que o “novo delírio” é a comparação com a Irlanda.
“São proclamações muito boas para fazer títulos de jornais e que revelam uma dose excessiva de fantasia na cabeça dos governantes”, reforça.
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