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Madeira: Cafôfo diz que é o político mais habilitado para lidar com a diversidade

O candidato do PS Madeira ao Governo Regional diz que a política serve para “estabelecer pontes, não para construir muros”, e que a população terá que escolher entre “continuar com os que estão” ou “optar por um projeto inovador”.
20 Agosto 2019, 10h25

O candidato do PS Madeira,Paulo Cafôfo, disse que é o político regional “mais habilitado para lidar com a diversidade” na região autónoma e assegura que não está preocupado com “arranjos” pós-eleitorais.

“Não me preocupa a questão das maiorias relativas ou maiorias absolutas, o que me importa é que o nosso programa seja vencedor”, disse em entrevista à agência Lusa, evitando, contudo, indicar se está disponível para coligações pós-eleitorais.

Paulo Cafôfo apresenta-se como independente apoiado pelo PS às regionais de 22 de setembro e lembra que é “a pessoa mais habilitada para lidar com a diversidade” política no arquipélago, pois foi eleito duas vezes consecutivas presidente da Câmara Municipal do Funchal à frente de coligações: Mudança (PS/BE/PTP/MPT/PDN/PAN), em 2013, e Confiança (PS/BE/JPP/PDR/Nós, Cidadãos!), em 2017.

“Acredito que a política serve para estabelecer pontes, não para construir muros”, afirmou, classificando-se como um político de “diálogo e de convergência”.

Paulo Cafôfo disse, no entanto, que a população madeirense vai enfrentar “duas opções simples” no dia das eleições: o projeto socialista e o projeto social-democrata.

“Estamos a viver um momento único na história política e da democracia na Região Autónoma da Madeira”, afirmou, assinalando que o eleitorado vai ter de escolher se quer “continuar com os que estão” ou optar por um “projeto inovador”.

De um lado, segundo disse, existe o poder social-democrata que dura há mais de quarenta anos e “está gasto, sem ideias e confunde o governo com o partido” e, por outro lado, existe o projeto socialista, que é “inclusivo, não chantageia, não entra no compadrio e não institui o medo”.

“Temos feito uma abertura à sociedade civil como nunca foi feita aqui na região e, nos 24 primeiros lugares da lista [número de deputados que garante a maioria absoluta], temos nove independentes”, realçou.

O cabeça de lista destacou, também, o “papel especial” dado aos jovens, com a atribuição do quarto lugar ao representante da Juventude Socialista, e a participação das mulheres (47% da lista).

“É um verdadeiro programa da Madeira”, disse Paulo Cafofo, acrescentando que “é um programa em que o PS dá o contributo de abertura à sociedade civil, congregando os melhores, com as ideias certas para a solução dos problemas”.

O candidato socialista elege como setores primordiais a saúde o emprego, a educação e a habitação.

“O que tem acontecido na região é que a falta de alternância democrática tem impedido o desenvolvimento e é preciso romper esse impedimento com outro governo, outras ideias, outro projeto”, sublinhou, dizendo que durante a campanha eleitoral vai privilegiar o contacto direito com a população.

Paulo Cafôfo tem 48 anos é licenciado em História e foi dirigente do Sindicato dos Professores da Madeira. Iniciou-se na atividade política nas autárquicas de 2013, quando encabeçou a lista da Coligação Mudança, que venceu a Câmara Municipal do Funchal, derrotando o PSD após mais de quatro décadas de governação ininterrupta.

Nas eleições regionais de 2015, o Partido Socialista elegeu cinco deputados, num total de 47 que compõem a Assembleia Legislativa da Madeira.

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