O deputado do PS Madeira, eleito para a Assembleia da República, Carlos Pereira, pediu mais celeridade no processo de participação da região no Banco de Fomento. O socialista reforçou a importância da Madeira ter participação neste mecanismo, possibilitando desta maneira o acesso das empresas regionais a esta ferramenta.
Carlos Pereira sublinha que o Banco de Fomento terá como valência a mobilização de “todos os meios financeiros para segmentos aos quais a banca tradicional normalmente não responde”, como por exemplo os meios disponibilizados pelo Banco Europeu de Investimentos, e também os apoios que estarão disponíveis no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.
O deputado socialista sublinha que existem áreas relevantes nas quais o Banco de Fomento pode ter um papel decisivo, para a região, como por exemplo a exploração dos recursos do mar e o setor do turismo.
Carlos Pereira lembrou ainda que relativamente ao turismo, a região está a sofrer um abalo muito forte, pelo que se justifica um mecanismo de apoio adequado. O socialista disse ainda que na semana passada, esteve reunido com o ministro da Economia, para abordar este tema, e que foi demonstrada abertura, pelo que se aguarda os mecanismo para que a Madeira possa consolidar a sua participação no Banco de Fomento. Carlos Pereira disse ainda que esta posição já foi transmitida ao vice-presidente do Governo Regional da Madeira.
“É muito importante, nesta fase, acelerar os termos em que a Região deve fazer parte do Banco de Fomento e deve contribuir para que o mesmo esteja também ao dispor das empresas da Madeira, dos madeirenses e da estratégia e objetivos futuros de desenvolvimento. Um instrumento desta natureza ajudará muito à implementação de determinadas medidas, evitando que as empresas da Madeira fiquem de fora de mecanismos que sejam usados no quadro do Banco de Fomento e que não tenham alcance na Região. Isso não pode continuar a acontecer, tem de acabar e este é um mecanismo que deve ser utilizado”, afirmou.
“Seria inacreditável e difícil de entender que a Região Autónoma da Madeira não fizesse parte desta estrutura do Banco de Fomento e não pudesse ter uma palavra [a dizer] relativamente ao seu plano estratégico, às orientações e o até ao seu posicionamento”, reforçou o deputado socialista.
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