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Madeira: CDS preocupado com redução do Fundo das Pensões no OE2021

António Lopes da Fonseca frisou que estavam previstos 32 mil milhões de euros para este Fundo em 2040. “Com esta retirada de quase 16 mil  milhões de euros, estima-se que, nessa data, existam apenas 16 mil milhões, cerca de metade”, frisou, destacando que muitas pessoas daqui a 20 anos poderão nem ter as suas reformas.
31 Outubro 2020, 10h30

O líder parlamentar do CDS-PP, António Lopes da Fonseca, referiu que “é deveras preocupante para os trabalhadores portugueses, onde nos incluímos todos nós, madeirenses e porto-santenses, sobretudo aqueles que estão agora na casa dos 40/45 anos e que, continuando esta política de descapitalização do Fundo das Pensões, poderão ver postas em causa as suas reformas”, na passada sexta-feira, em conferência de imprensa sobre o Orçamento do Estado para 2021.

O deputado considera que o Orçamento de Estado é bastante penalizador para a Região Autónoma da Madeira e espera que, na especialidade, haja uma melhoria do documento.

Neste sentido, o CDS compromete-se a apresentar algumas medidas junto do Governo e do seu Grupo Parlamentar na República, com o objetivo de melhorar o Orçamento relativamente à Madeira.

“As transferências para a Segurança Social são bastante penalizadoras para a Região. Vão ser transferidos apenas 56 milhões de euros para a Madeira, enquanto que para os Açores vão ser transferidos 120 milhões de euros, mais do dobro. Isto é lamentável”.

Além disso, António Lopes da Fonseca disse que está preocupado também com o facto de este Orçamento ter uma descapitalização do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social.

“Este Fundo vai ser reduzido para metade porque o Governo de António Costa vai retirar 16 mil milhões de euros deste Fundo das Pensões que, certamente irá ter consequências nas pensões futuras das pessoas”, salientou.

António Lopes da Fonseca frisou que estavam previstos 32 mil milhões de euros para este Fundo em 2040. “Com esta retirada de quase 16 mil  milhões de euros, estima-se que, nessa data, existam apenas 16 mil milhões, cerca de metade”, frisou, destacando que muitas pessoas daqui a 20 anos poderão nem ter as suas reformas.

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