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Madeira: comissão de utentes do SESARAM critica má gestão das urgências

A comissão de utentes do SESARAM diz que se continua “com salas de espera sem condições para o acolhimento de doentes e acompanhantes”, e “doentes à espera horas sem serem atendidos e passando fome”.
13 Março 2020, 15h10

A comissão de utentes do Serviço Regional de Saúde (SESARAM) criticou a má gestão das urgências do hospital, e diz que isto contraria a mensagem de humanização do SESARAM que tem sido defendida pelo Governo Regional.

“Continuamos com salas de espera sem condições para o acolhimento de doentes e acompanhantes, doentes à espera horas sem serem atendidos e passando fome, doentes perdidos em macas pelos corredores durante meses sem local de internamento camuflados com biombos improvisados, macas retidas nas urgências por falta de macas do hospital impossibilitando a saída das ambulâncias a que essas macas pertencem, isto é claramente ir contra a Carta dos Direitos e Deveres dos Utentes”, diz Filipe Olim, porta-voz da Comissão de Utentes do SESARAM.

Filipe Olim refere que o secretário regional da Saúde tinha prometido que a saúde estava em primeiro lugar, e que iria ser encarada com “seriedade, responsabilidade” e que “um dos objectivos principais era a humanização” do Serviço Regional de Saúde.

“Prometeram-nos que haveria mais investimento nesta área, mas o que se verifica é o degradamento do Serviço Regional de Saúde, basta ir às urgências do Hospital Nélio Mendonça para comprovar isto”, alerta.

Filipe Olim diz que muita da afluência às urgências resulta da “clara falta de investimento” nos cuidados primários de saúde, o que leva os utentes a se dirigir às urgências.

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