[weglot_switcher]

Madeira cresceu no 1.º trimestre 9,6% em hóspedes e 4,5% nas dormidas

O número de hóspedes na hotelaria da Região Autónoma da Madeira cresceu 9,6% nos primeiros três meses do corrente ano em comparação com período homólogo de 2016.
16 Maio 2017, 16h24

No primeiro trimestre de 2017, a hotelaria atingiu os 289.303 hóspedes.

O mercado nacional foi responsável por 50.546 hóspedes e teve uma subida de 7,3%, enquanto o mercado internacional atingiu os 238.757 hóspedes e cresceu 10,2%.

No referido período, a hotelaria contou com um total de 1.524.277 dormidas, com uma variação homóloga acumulada de 4,5%. O mercado nacional foi responsável por 119.595 dormidas (+-2%) e o internacional registou 1.404.682 dormidas (+5%).

A estada média no trimestre foi de 5,3 noites e traduz uma quebra de 4,7% em comparação com o primeiro trimestre de 2016.

A taxa líquida de ocupação-cama foi de 62,1% e traduziu um incremento de 3,4%.

Os proveitos totais atingiram os 77,3 milhões de euros (+9%) e os proveitos por aposento chegaram aos 49,9 milhões de euros, a representar +9,4%.

Finalmente, o rendimento médio por quarto (RevPAR) foi de 41,84 euros (+10,6%).

Apenas referente ao mês de março, as primeiras estimativas apontam para um crescimento nos principais indicadores da hotelaria, com aumentos homólogos de 3,1% nas dormidas, 10,8% nos proveitos totais e 9,9% nos proveitos de aposento. A nível nacional, pela mesma ordem, as variações observadas nestas variáveis foram de -0,2%, +9,9% e +8,6%.

Nos mercados tradicionais, assinala-se o crescimento das dormidas de turistas alemães e franceses (variações de +7,3% e +4,6% face a março de 2016, respetivamente), enquanto o mercado britânico registou uma redução de 2,3%.

A taxa líquida de ocupação-cama no mês em referência fixou-se em 69,3%, 3,8 pontos percentuais acima do observado em março de 2016, mantendo-se como a mais elevada entre as regiões NUTS II portuguesas.

Há a salientar ainda o acréscimo homólogo do RevPAR em 11,5%, para 49,15 euros.

Bom prenúncio

“Estes crescimentos representam um bom prenúncio para o setor e são ainda mais importantes quando se comparam com aquele que foi o melhor ano de sempre para o nosso destino”, sublinha o Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, para quem toda esta performance positiva deriva, diretamente, “do esforço conjunto e continuado que tem vindo a ser desenvolvido a favor da progressiva afirmação do destino, nos mercados, numa intervenção que tem ganho uma outra dinâmica, atratividade e proximidade ao cliente final”.

Eduardo Jesus sublinha “a importância estratégica de trabalhar por uma procura sustentada, ao longo de todo o ano”, precisamente quando, a nível nacional, o INE justifica as recessões verificadas como resultantes da Páscoa ter ocorrido, este ano, em abril e não no mês de março, conforme habitual.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.