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Madeira: CTT querem instalar mais cacifos Locky no próximo ano

A Madeira deve passar de 16 para 25 cacifos Locky em 2025. Relativamente à ocupação dos cacifos já instalados na Região Autónoma esta “é cerca de 75% superior à ocupação média dos cacifos localizados em Portugal Continental, e isto apenas em 1 ano e meio”, refere o CEO da Locky, Francisco Travassos, ao Económico Madeira.
4 Novembro 2024, 12h57

Os CTT continuam a apostar na expansão da chancela Locky na Região Autónoma da Madeira. Mais recentemente a Região viu estes cacifos chegarem ao Porto Santo e às lojas CTT Estreito Câmara de Lobos, Nazaré e Monumental e mais portas disponíveis nos cacifos dos centros comerciais Plaza Madeira, Caniço Shopping e Madeira Shopping. No total já são 16 cacifos instalados na Região. Ao Económico Madeira o CEO da Locky, Francisco Travassos, adianta que no próximo ano o arquipélago madeirense deve ver este número subir para os 25.

Os cacifos Locky são uma solução para quem compra online.

“No processo de compra, os destinatários decidem receber no seu cacifo preferencial e, depois do objeto depositado pela transportadora no cacifo que escolheram, recebem um SMS ou email com o PIN para poderem levantar durante cinco dias e sempre com horário alargado”, salientam os CTT.

“Além de receberem encomendas, os cacifos Locky estão também disponíveis para envios ou devoluções. Para isso, o cliente tem apenas de ter na sua posse uma etiqueta válida de envio e reservar de seguida, no Portal Locky, o cacifo onde a quer depositar”, acrescenta a empresa de correios.

CTT destacam procura pelo comércio eletrónico

Francisco Travessos salienta que a procura pelo comércio eletrónico “é transversal” a todas as áreas geográficas e sublinha que foi uma ambição concretizada com “muito orgulho” colocar esta solução ao dispor de todos os consumidores no arquipélago da Madeira.

“E não queremos ficar por aqui”, diz o CEO da Locky.

Francisco Travassos afirma que a intenção passa por aumentar a oferta de cacifos dos atuais 16 para os 25 na Madeira no próximo ano.

O CEO da Locky sublinha que a estratégia da empresa inclui o aumento do número de cacifos na Região Autónoma da Madeira, quer seja nas lojas CTT quer através de parcerias, e também por aumentar a “dimensão dos cacifos já existentes, por forma a garantir a fluidez dos abastecimentos e da operação no arquipélago”.

Para concretizar esse objetivo Francisco Travassos salienta que será feita “uma rigorosa análise das necessidades” dos clientes no arquipélago.

“Além disso, há as questões logísticas, que são por vezes mais complexas do que as instalações no continente: falo de toda a preparação. Além do fabrico do cacifo, o transporte é feito por via marítima (normalmente demora dois dias) e estamos muitas vezes dependentes das condições atmosféricas para conseguir fazê-los chegar ao arquipélago”, explica o CEO.

Francisco Travassos considera que a utilização da rede de cacifos Locky no arquipélago madeirense tem sido um “enorme sucesso” e salienta que se tem registado um “crescimento exponencial” desde a instalação dos primeiros cacifos.

“Verificamos que a ocupação dos cacifos já instalados é cerca de 75% superior à ocupação média dos cacifos localizados em Portugal Continental, e isto apenas em 1 ano e meio”, refere o CEO da Locky.

O CEO da chancela Locky diz que os CTT acreditam num crescimento “ainda mais sustentado” nesta reta final do ano, uma vez que a “peak season é, por excelência, um período em que se assiste a um forte aumento pelas compras online e, por consequência, por uma maior procura pelos nossos cacifos, que permitem a receção de encomendas com total autonomia e com a máxima segurança”.

Cacifos têm reduzido emissões poluentes

Francisco Travassos, referindo-se aos ganhos de eficiência que os CTT têm verificado com os cacifos Locky, explica que a entrega de encomendas em locais centralizadores permite aos CTT uma “menor utilização” dos seus veículos, “reduzindo o tráfego dentro das cidades, e dos seus colaboradores, o que por um lado permite reduzir custos operacionais e, por outro, reduzir emissões poluentes”.

O CEO diz acreditar que esta solução pode “aumentar a satisfação” do cliente final, uma vez que lhe “permite total autonomia, sem a necessidade de estar em casa à espera de uma encomenda, evitando outras deslocações em vão”.

Para Francisco Travassos esta satisfação do cliente final pode, inclusivamente, “fazê-lo concretizar mais compras, o que acaba por ser benéfico também para os retalhistas que aumentam as suas vendas”.

Francisco Travassos acrescenta que muitos destes cacifos são instalados em locais muito acessíveis, como supermercados, bombas de gasolina e centros comerciais “tornando o levantamento da encomenda mais fácil, sem que o cliente tenha de se ‘desviar’ do seu caminho habitual”.

O CEO salienta que com “total autonomia e segurança garantidas, a utilização dos lockers permite ainda uma maior privacidade porque acabam por ser uma alternativa mais discreta, seja em casa ou no trabalho”.

Existem cacifos Locky na Madeira nos seguintes locais: Loja CTT Machico, Loja CTT Calheta, Loja CTT Câmara de Lobos, Madeira Shopping, Madeira Plaza (este cacifo não permite envios ou devoluções), Galp Avenida do Infante, Galp Caniçal, Caniço Shopping, Forum Madeira, Galp Ribeira João Gomes, Radio Popular Cancela Park, Radio Popular Funchal, Loja CTT Nazaré (Funchal), Cacifo Locky Loja CTT Porto Santo, Cacifo Locky Loja CTT Monumental (Funchal), Loja CTT Estreito Câmara de Lobos.

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