Lopes da Fonseca fazia referência a um comunicado divulgado segunda-feira pela nova plataforma sindical da RTP, acusando a comissão de trabalhadores de querer “tomar de assalto” a RTP-Madeira.
O deputado centrista, que falava no âmbito de um debate parlamentar sobre comunicação social realizado na Assembleia madeirense, manifestou esperança que a isenção “se mantenha até às eleições autárquicas”.
Também o líder parlamentar do PSD, Jaime Filipe Ramos acusou o PS de pretender controlar a televisão pública na Madeira.
“Não aceitamos tentativas de saneamento político-partidário na RTP-Madeira”, disse.
O presidente do governo insular, Miguel Albuquerque, presente no debate agendado pelo próprio Governo Regional, assegurou estar “atento para que a RTP-Madeira não esteja ao serviço de forças políticas”.
O debate centrou-se essencialmente na venda do Jornal da Madeira e um grupo de investidores regionais – a operação de venda ascendeu a 10 mil euros, acrescida do compromisso dos privados de um investimento de 1 milhão de euros em dois anos – e nos efeitos do programa de apoio aos meios de comunicação social regionais, Mediaram.
Durante o debate vários deputados da oposição abordaram a temática da publicidade institucional, defendendo a aprovação de legislação específica e suscetível de criar “regras transparentes” neste domínio.
Miguel Albuquerque aceitou o desafio de alguns deputados da oposição, mas reclamou que “essas regras transparentes para todos os sectores, seja a administração pública regional, sejam as autarquias e outros organismos”.
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