[weglot_switcher]

Madeira: dormidas turísticas sobem 7% em maio

Os proveitos totais e os proveitos de aposento do turismo aumentaram 21,1% e 21,3%, em maio, para os 85,2 milhões de euros e 61,1 milhões de euros.
30 Junho 2025, 13h21

A Madeira teve um crescimento de 8,4% e 7,8% no número de hóspedes e dormidas, para os 235,7 mil e 1 152,7 mil, em maio, face ao ano anterior, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).

Os proveitos totais e os proveitos de aposento aumentaram 21,1% e 21,3%, em maio, para os 85,2 milhões de euros e 61,1 milhões de euros. “No total do País, em maio, os proveitos totais também registaram uma variação homóloga positiva (+8,7%), tal como os proveitos de aposento, que evidenciaram um crescimento de 8,9%”, adianta a direção regional.

Em maio o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu os 108,13 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), um crescimento de 18,5% face ao ano anterior e o rendimento médio por quarto utilizado (ADR) subiu dos 111,74 euros, em maio de 2024, para os 130,89 euros, em maio de 2025 (+17,1% de variação homóloga).

“O segmento da hotelaria concentrou 67% das dormidas de maio de 2025 (771,8 mil), crescendo 3,3% em termos homólogos, enquanto o alojamento local (30,6% do total) e o turismo no espaço rural (2,4% do total) subiram 19,3% e 6,8%, pela mesma ordem”, adianta a DREM.

Em maio, os maiores aumentos nas dormidas ocorreram no Norte (+6,6%) e no Centro (+5,6%), salienta a DREM, enquanto que as regiões do Algarve e da Grande Lisboa “apresentaram decréscimos (-3,1% e -0,7%, respetivamente). O Algarve concentrou 25,8% do total de dormidas, seguindo-se a Grande Lisboa (24,1%)”.

Já a taxa líquida de ocupação-cama do alojamento turístico na Região, em maio, foi de 72,3%, +0,6 pontos percentuais (p.p.) face ao observado no mês homólogo (71,7%) e a taxa de ocupação-quarto atingiu os 82,6% (81,7% em maio de 2024).

“Em maio, a estada média no conjunto do alojamento turístico fixou-se em 4,44 noites (4,48 noites em maio de 2024). Os valores mais elevados continuam a ser observados na hotelaria (4,56 noites) e no alojamento local (4,28 noites), seguidos pelo turismo no espaço local, que apresenta a estada média mais baixa, com 3,48 noites”, acrescenta a DREM.

Até maio os hóspedes entrados no total do alojamento turístico da Região totalizaram 934,1 mil, mais 7,8% face ao período homólogo. “Também as dormidas registaram um acréscimo, aumentando 8,3% em comparação com o mesmo período de 2024, ultrapassando os 4,8 milhões”, disse a direção regional.

“Os 10 principais mercados emissores representaram 82,9% do total das dormidas registadas em maio de 2025. Destacaram-se, com um peso superior, a Alemanha (18,3% do total; -4,5% que em maio de 2024) e Portugal (17,4% do total; +45,7%), que ocupou, novamente, a 2.ª posição neste ranking, ultrapassando o Reino Unido. Importa salientar que estes resultados poderão ter sido influenciados pelo efeito da Festa da Flor, celebrada em maio, a qual contribui para a atração de um elevado número de hóspedes nacionais. O mercado britânico concentrou 15,8% do total de dormidas, registando um aumento de 1,0% face a maio de 2024. Na quarta posição, em termos de peso relativo no total de dormidas, encontra-se o mercado francês (10,0% do total; -10,1%), seguido pelo mercado polaco (5,8% do total; +20,8%)”, explica a DREM.

Até maio os dois principais mercados emissores “registaram variações homólogas nas dormidas em sentidos opostos: o mercado alemão registou um aumento de 1%, enquanto o mercado britânico apresentou uma quebra de 1,5%. Já o mercado de residentes em Portugal (terceiro principal mercado) apresentou uma variação positiva, mais significativa, de 35,2%, para o referido período”, de acordo com os dados da DREM.

Até maio os proveitos totais e de aposento aumentaram 21% e 22,7%, para os 322 e os 230,3 milhões de euros.

O RevPAR no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local com menos de 10 camas), até maio, ficou nos 86,11 euros, representando um aumento de 21% face ao período homólogo. “No setor da hotelaria, o RevPAR foi de 92,23 euros, correspondendo a uma subida de 22,1%. Quanto ao ADR, os valores foram superiores, fixando-se nos 114,62 euros no conjunto do alojamento turístico (+17,4% em relação ao período homólogo) e nos 117,86 euros na hotelaria (+17,8%)”, adianta a DREM.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.