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Madeira: Galeria Marca de Água inaugura três novas exposições

A quarta Bienal Internacional de Arte Gaia 2021 tem uma programação descentralizada, distribuindo-se por nove municípios do país. Além de Gaia, a bienal tem pólos em Alfândega da Fé, Esposende, Monção, Santa Marta de Penaguião, Viana do Castelo, Vila Flor e Funchal, que marca estreia nesta edição.
26 Maio 2021, 16h58

A Galeria Marca de Água inaugura na próxima quinta-feira, dia 27 de maio, três novas exposições simultâneas com a curadoria de Diogo Goes, professor do ensino superior. As exposições reúnem cerca de duas dezenas de artistas plásticos madeirenses e nomes nacionais, nomeadamente na coletiva do Pólo do Funchal da Bienal Internacional de Arte de Gaia, em “Escritas da Pandemia” de Violante Saramago Matos, também integrada no pólo da bienal e na coletiva do Ciclo “Partilhas Francas”.

A cerimónia está marcada para às 18h, estando prevista a presença da Vice-Presidente da Assembleia Legislativa Regional, Rubina Leal, do Vice-Presidente do Governo Regional da Madeira, Pedro Calado, do Secretário Regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, e do Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Silva Gouveia..

A exposição coletiva “Pólo do Funchal da Bienal Internacional de Arte Gaia 2021” reúne  cerca de duas dezenas de obras – pintura e instalação – e um painel de luxo, contando com a participação de Bárbara Carreira de Sousa, Carla Cabral, Diogo Goes, Fátima Spínola, Francisco Timóteo, Gonçalo Ferreira de Gouveia, Guareta Coromoto, Luísa Spínola, Marco Fagundes Vasconcelos, Teresa Jardim e Violante Saramago Matos.

A quarta Bienal Internacional de Arte Gaia 2021 é organizada pela Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural e tem direção artística do artista plástico e museólogo Agostinho Santos. Esta bienal tem uma programação descentralizada, distribuindo-se por nove municípios do país. Além de Gaia, a bienal tem pólos em Alfândega da Fé, Esposende, Monção, Santa Marta de Penaguião, Viana do Castelo, Vila Flor e Funchal, que marca estreia nesta edição. A edição deste ano contemplou o apoio do Ministério da Cultura, através da Direção-Geral das Artes que reconhece a importância da bienal no panorama artístico nacional.

A Diretora Artística da galeria, Raquel Fraga, destaca o facto da Marca de Água acolher o Pólo da Bienal de Arte de Gaia, ser “uma estreia inédita” na Região, realçando que as inaugurações simultâneas são uma oportunidade de potenciar a afluência de mais pessoas, às exposições de arte contemporânea”.

“Esta é mais uma aposta no reforço da programação da galeria, marcando o retomar das exposições e dos serviços educativos tendo em vista a sensibilização para a importância da valorização da arte e do património”, sublinha.

A bienal abriu ao público no passado dia 17 de abril e ficará patente até ao mês de julho, em função da programação definida para os vários pólos. A edição deste ano contempla 13 exposições em oito pólos, expondo mais de 500 artistas de 17 nacionalidades. O pólo principal em Gaia contempla três pavilhões, num total de seis mil metros quadrados, na antiga fiação de Crestuma, local que acolheu esta iniciativa em 2019.

De referir que a Bienal de Gaia é dedicada às causas sociais, tendo este ano como mote o combate à Covid-19. Os homenageados desta edição são o artista plástico Albuquerque Mendes que apresenta uma exposição antológica “Eu, Albuquerque Mendes — Obras na Coleção de Serralves”, com curadoria de Paula Pinto, bem como o escultor Paulo Neves, cuja curadoria da exposição antológica é assinada por Manuela Hobler.

Violante Saramago Matos revela livro e exposição

Também no âmbito desta programação a escritora e pintora Violante Saramago Matos vai apresentar pelas 16h30 de dia 27, um livro intitulado “Escritas da Pandemia com caneta e pincel” que contempla uma mostra de trabalhos de desenho e fotografias que ilustram os textos do livro, realizados durante o ano transato.

“Partilhas Francas” na Marca de Água

A exposição “Partilhas Francas” é uma iniciativa co-organizada pela Câmara Municipal do Funchal em parceria com a Galeria Marca de Água, sob a chancela da Candidatura do Funchal a Capital Europeia da Cultura, e com a curadoria de Diogo Goes.

Esta exposição, que integra a programação do ciclo de exposições de mesmo nome, agrega um conjunto de imagens, fragmentos de objetos museológicos das várias coleções e acervos municipais, possibilitando ao público “novas visões e novas leituras sobre a arte, a história e a sua relação com a cidade”. A coletiva de ‘Partilhas Francas’ conta com obras de Diogo Goes, Fátima Spínola, Fernando Ricardo, Flávia Rodrigues Piątkiewicz e Gonçalo Ferreira de Gouveia.

Ao longo dos próximos meses a galeria vai dinamizar vários serviços educativos dirigidos a seniores e ao público escolar

As exposições ficam patentes ao público até 30 de julho, podendo ser visitadas no horário da galeria ou noutro horário mediante marcação prévia. A entrada é livre.

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