[weglot_switcher]

Madeira: IL diz que medidas para “disciplinar” turismo são “tardias”

“As medidas agora apresentadas pecam por tardias e confirmam as falhas graves ao nível do planeamento e da gestão turística, nos últimos anos, o que levou a que a situação chegasse ao ponto em que se encontra. Tendo em conta o atraso verificado na implementação das medidas consideramos fundamental o cumprimento dos prazos de implementação estabelecidos bem como o acompanhamento dos seus resultados práticos que não se farão sentir antes de 2025”, disse a Iniciativa Liberal.
Madeira turismo IL
14 Agosto 2024, 10h45

A Iniciativa Liberal (IL) considerou que as medidas que estão a ser tomadas pelo Governo da Madeira, com o objetivo de “disciplinar” o turismo na Região Autónima da Madeira, em pontos de maior afluência turística, onde se inclui o Pico do Areeiro, são “tardias”.

“As medidas agora apresentadas pecam por tardias e confirmam as falhas graves ao nível do planeamento e da gestão turística, nos últimos anos, o que levou a que a situação chegasse ao ponto em que se encontra. Tendo em conta o atraso verificado na implementação das medidas consideramos fundamental o cumprimento dos prazos de implementação estabelecidos bem como o acompanhamento dos seus resultados práticos que não se farão sentir antes de 2025”, disse a Iniciativa Liberal.

A IL defendeu que o princípio de “taxar por taxar, não constitui a solução”, sublinhando que a cobrança de taxas “deve ser complementada com a disponibilização de meios, materiais e humanos, adequados à gestão dos fluxos e dos equipamentos turísticos, bem como à fiscalização do cumprimento das regras de circulação e estacionamento de viaturas automóveis”.

Os liberais consideraram “imprescindível” que o produto das taxas cobradas seja “aplicado em investimentos no sector do Turismo e em infraestruturas e não, como sucederá se esse modelo não for implementado, em despesas correntes da Administração Regional, devendo a gestão ser efetuada em articulação plena com os interessados”.

A força partidária sublinhou que as “medidas pontuais” que foram anunciadas de “forma tardia” são o “ponto de partida para muito que ainda há e ficou por fazer nos últimos anos”.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.