O JPP considerou que a solução que foi encontrada para salvar a Groundforce foi um balão de oxigénio, embora o partido alerte que esta pode ser uma solução temporária “porque não havendo alterações positivas no transporte aéreo a curto prazo, daqui a alguns meses a Groundforce deixará de ter disponibilidade financeira para o pagamento de ordenados e com a agravante de ter de pagar” o aluguer dos equipamentos.
“A solução apresentada dá um “balão de oxigénio” de alguns meses à Groundforce, após este período se a situação do setor aéreo se mantiver como o presente em Portugal, a medida a tomar poderá passar pela aquisição de capital social da Groundforce por parte da TAP”, defendeu Paulo Alves, deputado do JPP na Assembleia da Madeira.
“O facto de Portugal depender excessivamente do transporte aéreo para o normal e desejado desenvolvimento da sua economia, faz com que em situações como aquela que vivemos, as empresas de aviação e handling tenham uma grande quebra de receita. Pese embora no setor do transporte aéreo, as transportadoras aéreas são uma componente importante do setor, as empresas de handling não são de somenos importância, porque na realidade elas prestam um serviço fundamental no transporte aéreo e, como tal, de importância estratégica para o país”, acrescentou o deputado do JPP.
O grupo parlamentar do JPP reuniu-se com a subcomissão de trabalhadores da Groundforce na região. O deputado Paulo Alves sublinhou o trabalho que a autarquia de Santa Cruz realizou quanto tomou conhecimento da situação da Groundforce.
Paulo Alves sublinhou que a autarquia de Santa Cruz “intercedeu junto do Governo da República para que houvesse uma pronta resolução do assunto, dadas as ligações existentes entre os executivos devido aos problemas que são sobejamente conhecidos do Aeroporto da Madeira”.
O deputado do JPP sublinhou que a autarquia tendo consciência dos problemas dos trabalhadores da Groundforce “prontamente enviou uma missiva ao primeiro-ministro, António Costa, colocando as inquietações que as famílias sentiam e fazendo notar a importância que a empresa tem para a economia regional, em especial por ser uma Região Ultraperiférica”.
O acordo prevê que a TAP compre à Groundforce o seu equipamento, por um valor de cerca de sete milhões de euros. A companhia aérea depois aluga de volta os equipamentos à Groundforce para que a empresa possa prosseguir a sua atividade.
Isto permitiria pagar os salários que estão em atraso referentes a fevereiro.
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