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Madeira: Mercado nacional contribui para perdas menores no alojamento turístico em julho

A hotelaria concentrou 67,8% das dormidas, decrescendo 88,3% em termos homólogos, enquanto o alojamento local registou uma quebra de 76,8%, congregando 27,2% do total de dormidas. Por sua vez, o turismo no espaço rural e de habitação, contemplou apenas 5% das dormidas, revelando uma diminuição de 66,3%.
15 Setembro 2020, 13h07

No mês de julho o setor do alojamento turístico apresentou perdas menores face ao mês anterior, fruto da maior contribuição do mercado nacional, dizem os dados da Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), embora apenas 34,8% dos estabelecimentos apresentem movimento de hóspedes, o que corresponde a 52,8% da capacidade total do alojamento turístico.

O turismo no espaço rural é o que apresenta maior percentagem de estabelecimentos do seu segmento com movimento de hóspedes (58,5%), seguido da hotelaria com 54,3% e do alojamento local com 32,5%.

Estima-se que houve um total de 116,4 mil dormidas no alojamento turístico, traduzindo um decréscimo de 86,0% em comparação com o mês homólogo. De sublinhar que, excluindo o alojamento local com menos de dez camas, as dormidas do alojamento turístico apresentam um decréscimo de 86,9% relativamente a julho de 2019.

Os proveitos totais e os de aposento recuaram numa proporção semelhante (87,6% e 87,4%, respetivamente). No país, as dormidas apresentaram uma quebra de 68,1% enquanto os proveitos totais e de aposento observaram, ambos, uma variação negativa de 70,5%.

A hotelaria concentrou 67,8% das dormidas, decrescendo 88,3% em termos homólogos, enquanto o alojamento local registou uma quebra de 76,8%, congregando 27,2% do total de dormidas. Por sua vez, o turismo no espaço rural e de habitação, contemplou apenas 5% das dormidas, revelando uma diminuição de 66,3%.

Nos principais mercados emissores, as variações estimadas de dormidas no mês de julho de 2020 mostram um desempenho menos gravoso do que em junho, com o mercado britânico a apresentar a quebra mais acentuada, de 97,3%, seguido do francês (-92,3%) e do alemão (-83,4%). Já o mercado nacional registou uma queda menos pronunciada nas dormidas, na ordem dos 54,4%.

Em termos acumulados (de janeiro a julho de 2020), o mercado francês, tal como no mês anterior, continua a registar a maior quebra, com -81,6% de dormidas, seguido do mercado alemão e britânico, com decréscimos de 65,7% e 62,1%, respetivamente. O mercado português apresentou, para o mesmo período, a quebra menos acentuada, de 57,2%, relativamente ao período homólogo.

Em termos acumulados (janeiro a julho), as dormidas no alojamento turístico decresceram 66,1%, enquanto os proveitos totais e de aposento apresentaram ambos uma quebra de 68,5%.

O valor da estada média registou um aumento relativamente ao mês anterior (3,05 noites), chegando às 4,10 noites.

A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico no mês em referência fixou-se em 14,9%, 49,3 pontos percentuais abaixo do observado no mês homólogo. Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 16%.

O mês de julho de 2020, continua a registar valores significativamente baixos no RevPAR (dado que permite avaliar o rendimento por unidade de alojamento disponível), que não ultrapassaram os 11,28 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das dez camas), -78,5% do que no mesmo mês do ano precedente. A hotelaria evidenciou um decréscimo de 79,1%, com um RevPAR de 11,86 euros.

Por sua vez, o proveito por quarto utilizado (ADR) passou de 76,99 euros em julho de 2019 para 70,50 euros em julho de 2020 (-8,4%).

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