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Madeira na Europa – o que nos reserva o futuro!

Diria que a Europa para nós, é muito mais do que subsídios. É, aliás, uma leitura e uma visão generalizada da população, sempre que falamos daquilo que a Europa nos proporciona. É preciso nunca esquecer, que vai muito além deste cenário.
16 Maio 2019, 07h15

Agora que estamos muito perto da votação para as eleições europeias, muito se fala da pertinência de uma Região como a nossa neste mundo global, que é a presença no velho continente. Sem dúvida que esta foi uma aposta ganha, por tudo aquilo que conseguimos através da União Europeia (UE). Passamos de uma Região totalmente subdesenvolvida, em todos os setores, para uma Região desenvolvida, reconhecida internacionalmente, em que as novas acessibilidades, foram o mote para um desenvolvimento integrado da Madeira. A questão que se coloca é, e agora? Agora que todos os grandes investimentos já foram feitos, talvez à exceção de um novo Hospital, que bem precisamos, o que nos espera ou o que podemos esperar da União Europeia?

Diria que a Europa para nós, é muito mais do que subsídios. É, aliás, uma leitura e uma visão generalizada da população, sempre que falamos daquilo que a Europa nos proporciona. É preciso nunca esquecer, que vai muito além deste cenário. A UE emite legislação de interesse transversal a todos os países que suportam este acordo, controla e analisa as economias europeias, defende as transações comunitárias com o resto do mundo, etc, etc. E no caso concreto da Madeira, temos o Centro Internacional de Negócios, que muito nos interessa defender, pelas razões já amplamente defendidas neste espaço de opinião, e que muito ainda falta fazer para torná-lo mais competitivo.

Penso sim, que será mesmo dos maiores desafios que teremos pela frente neste quadro comunitário, que é a defesa intransigente do Centro, como fonte de receita fiscal extremamente importante para uma Região ultraperiférica como a nossa. Julgo muito importante defender as alterações dos famosos plafonds, como forma de aproximar este espaço empresarial, a outras praças que connosco competem. Temos perdido empresas, que cá deixavam elevadas receitas fiscais, para jurisdições dentro da própria UE. Em jeito de conclusão, e na qualidade de cidadão que se interessa e preocupa com estas matérias de extrema importância para o nosso futuro, é exigível a todos que exerçam o seu dever cívico no próximo dia 26 de maio, em escolher a sua preferência para nos representar no órgão mais importante da UE, órgão esse que determina a distribuição dos fundos disponíveis para cada Nação.

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