No debate ‘A Região Autónoma da Madeira na União Europeia’, que decorreu na Assembleia da Madeira, o PCP afirmou que o euro prendeu Portugal à estagnação e austeridade. Os comunistas defenderam uma Europa de cooperação, que aposte mais na coesão e no aumento dos fundos europeus.
O deputado do PCP, Ricardo Lume, considerou que o euro deixa Portugal a viver “abaixo das nossas possibilidades” e limita a capacidade do país de “decidir de forma soberana políticas” que tenham em conta as nossas possibilidades.
Ricardo Lume sublinhou que na resposta à pandemia do coronavírus covid-19, a proposta de fundos estruturais e de investimento da Comissão Europeia contém os mesmos recursos e nalguns casos desvia verbas de outros programas.
O deputado do PCP reforça que a Comissão Europeia acentua um caminho de “continuidade e de diminuição” do peso da política de coesão no Orçamento Europeu. “Precisamos de mais coesão e de fundos europeus”, defendeu o deputado comunista.
Durante o debate sobre a Madeira na União Europeia, Ricardo Lume vincou que a situação que se vive no país é profundamente influenciada pela União Europeia e pelo euro.
Ricardo Lume disse ainda que as políticas de direita levada a cabo por PS, PSD e CDS-PP, convergiram na destruição da produção nacional, no assalto a setores estratégicos da economia que estão agora nas mãos do setor privado, no subfinanciamento e encerramento de serviços públicos, na precariedade laboral, e no comprometimento da independência e soberania nacional.
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