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Madeira: PS acusa Governo de sobrecarregar famílias e empresas com impostos elevados

O PS considerou que a situação é “insustentável” e disse que no dia em que o PS governar a região a aplicação do diferencial fiscal e a redução de impostos “será efetivamente uma realidade”.
13 Fevereiro 2024, 15h05

O deputado do PS eleito para a Assembleia da República, Miguel Iglésias, acusou o Governo Regional da Madeira de sobrecarregar as famílias e as empresas madeirenses com impostos pesados, somente com o objetivo de encher os valores históricos de receita fiscal.

Miguel Iglésias sublinhou que o executivo regional arrecadou mais 145 milhões de euros, no ano passado, do que estava previsto no Orçamento Regional, batendo o recorde de receitas.

O socialista considera que isto é “incompreensível e imoral” perante as dificuldades da população, sublinhando que por cada 100 euros de receita obtida, 78 foram provenientes dos impostos pagos pelas famílias e pelas empresas.

“Como é possível que, tendo margem para reduzir os impostos, o Governo Regional persista nesta teimosia desenfreada de continuar a estrangular os madeirenses”, questionou Miguel Iglésias.

O deputado do PS salientou que a Região é a segunda do país com a maior taxa de risco de pobreza e exclusão social, e que os madeirenses têm os salários médios mais baixos do País, a que acresce “graves problemas” no acesso à habitação.

“Perante esta dura realidade, vemos um Governo que não só desvaloriza, como se mostra insensível em relação às dificuldades sentidas pelos madeirenses, e isso é algo que não podemos aceitar”, referiu Miguel Iglésias.

O socialista disse que o executivo regional pode aplicar um diferencial fiscal de 30% face ao território nacional no âmbito da Lei de Finanças Regionais, e que mesmo assim essa descida não é aplicada em cinco dos nove escalões de IRS nem nas taxas do IVA.

Miguel Iglésias considerou que a situação é “insustentável” e disse que no dia em que o PS governar a região a aplicação do diferencial fiscal e a redução de impostos “será efetivamente uma realidade”.

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