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Madeira: PS defende criação de gabinete agroflorestal na Câmara de Santa Cruz

“Para o PS, a agricultura tem de ser não só possível no concelho, mas também atrativa, sendo uma solução economicamente viável e dignificante para quem trabalha a terra”, declarou Mafalda Gonçalves, apontando várias propostas nesta área.
4 Agosto 2021, 16h46

A candidata do PS a presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Mafalda Gonçalves, defende a criação de um gabinete agroflorestal na Câmara, para prestar apoio técnico e administrativo aos agricultores, naquela que pretende que seja uma estratégia de valorização e potenciação do setor primário, concretamente da agricultora, naquele concelho.

A candidata socialista considera que o concelho tem um enorme potencial agrícola e que esta atividade pode ser uma das soluções para “os graves problemas que o município enfrenta neste momento, nomeadamente o desemprego, o despovoamento de certas zonas, o abandono dos terrenos agrícolas e o desordenamento do território”.

“Para o PS, a agricultura tem de ser não só possível no concelho, mas também atrativa, sendo uma solução economicamente viável e dignificante para quem trabalha a terra”, declarou Mafalda Gonçalves, apontando várias propostas nesta área.

Neste sentido, Mafalda Gonçalves referiu que a edilidade deve ter um papel mais proativo e mais reivindicativo junto do Executivo madeirense, sendo que, “quando o Governo Regional não faz, a autarquia tem de se chegar à frente”.

A socialista entende que a Câmara deve exigir ao Governo Regional uma maior disponibilização de água de rega para os agricultores. Paralelamente a isto, a autarquia deve também garantir financiamento para a construção de infraestruturas de retenção e de armazenamento de água, para que se possa melhor aproveitar este recurso.

Por outro lado, e tendo em conta o projeto de requalificação da frente-mar, que prevê a expansão do mercado municipal de Santa Cruz, Mafalda Gonçalves propõe que sejam ali criados mais locais de venda e que os mesmos sejam disponibilizados com isenção de taxas aos agricultores do concelho que queiram vender diretamente os seus produtos ao consumidor final.

A socialista defende ainda que a autarquia deve reforçar as aquisições aos agricultores locais, incluindo critérios ambientais e de proximidade.

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