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Madeira quer chegar a 2020 com 50% da energia produzida com fontes renováveis

O Presidente do Governo Regional da Madeira quer 50% de produção de energia elétrica, com base em fontes renováveis, já em 2020. Em 2016 foram responsáveis por 30%.
8 Março 2017, 16h15

O presidente do Governo Regional da Madeira aponta a meta para o arquipélago da Madeira dos 50% de produção de energia elétrica, com base em fontes renováveis, já em 2020. Em 2016 estas fontes (com origem hídrica, eólica, solar e de resíduos) foram responsáveis por 30%.

Miguel Albuquerque, referiu este objetivo esta segunda-feira durante a inauguração na subestação do São João referente aos melhoramentos da rede de abastecimento elétrico da a Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM) à cidade do Funchal. Uma altura em que o governante afirmou a necessidade de não termos “nenhum complexo em relação às nossas competências e capacidades para apreendermos e executarmos soluções tecnologicamente inovadoras ao serviço da sustentabilidade energética da RAM”.

Na referida inauguração, foi avançado ainda que até 2020 a cidade do Funchal não terá os inestéticos cabos de rede elétrica que abastecem as subestações da capital pelo ar e sim todos por via subterrânea. Uma parte desse desígnio já está realizado.

Na realidade, durante a última década, a EEM tem vindo a desenvolver uma rede de tubagem entre a central térmica da Vitória, em Câmara de Lobos (um concelho vizinho), e o Funchal, com o objetivo estratégico de, progressivamente, abastecer todas as subestações do centro do Funchal, por via exclusivamente subterrânea.

Em 2007, com a colocação em serviço da subestação do São João e a respetiva ligação a 60 kV a partir da subestação dos Viveiros, ambas no Funchal, a empresa deu início ao referido plano de transferência de cargas da rede de 30 kV para a rede de 60 kV. Esta instalação absorveu parte significativa dos consumos das subestações do Funchal e das Virtudes, alimentadas a 30 kV, permitindo aliviar as redes de 30 kV no interior do Funchal, que se encontram em fim de vida útil.

Em simultâneo com a realização das interligações elétricas a 60 kV e a 30 kV, foi também efetuado o lançamento de um cabo de fibras óticas com uma extensão de 16.080 metros, constituído por 288 fibras, interligando as subestações da Vitória e do Funchal, de modo a satisfazer as necessidades de comunicações da EEM.

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