A Secretaria Regional do Mar e das Pescas, dirigida por Teófilo Cunha, alertou que a quota acessória de atum rabilho que o país, a Madeira e os Açores, está quase a se esgotar.
“De acordo com o “aviso” emitido pela Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) para a direção regional das Pescas, 80 por cento das 113 toneladas foi atingida no passado dia 22 de março. A pesca acessória, ou acidental, tem uma quota diferente da quota dirigida (78 toneladas só para a Madeira e Açores). A pesca dirigida é feita, obrigatoriamente, com salto e vara, e só é autorizada a um certo tipo de embarcações, ao passo que a acessória pode ser realizada por qualquer embarcação registada”, esclarece.
Na pesca dirigida a região está também muito próxima de atingir o limite autorizado, indica a secretaria regional de Mar e Pescas, “a Região está muito próximo de atingir o limite autorizado”.
Os dados da Direção Regional das Pescas indicam que “o limite das quotas autorizadas para a captura do atum rabilho está a ser atingido mais cedo. Em 2020 a quota esgotou-se em maio, este ano é mais do que provável que será atingida ainda em março”.
O secretário regional do Mar e Pescas, Teófilo Cunha, visitou a Lota do Funchal, onde reforçou o empenho que o Governo da Madeira tem tido no sentido de “aumentar a cadeia de valor do atum rabilho”, bem como nas reuniões que tem mantido com empresários e agentes no sentido de perceber o que é necessário fazer.
Em valor comercial, na primeira venda em lota, o total de atum rabilho descarregado atingiu os 405 mil euros, até 22 de março. 31 embarcações já descarregaram atum rabilho, e 20 têm autorização para pesca dirigida, num total de 38 autorizadas.
O preço médio pago ao pescador foi de 6,03 euros, até 22 de março, mas com o aumento no número de descargas nos últimos dias esse valor baixou para os quatro euros.
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