O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, E.P.E. é uma unidade integrada de prestação de cuidados de saúde, funcionando como dispositivo articulador, na base de complementaridade, dos centros de saúde e dos hospitais e como instância de planeamento de recursos, cabendo-lhe a prestação de cuidados aos indivíduos, às famílias e aos grupos sociais.
Este aumento de capital surge numa altura em que se multiplicam as notícias nos meios de comunicação social dando conta de diversas situações complexas no funcionamento do principal Hospital do Funchal incluindo um alegada falta de medicamentos para determinadas doenças, o que foi desmentido pela secretaria regional madeirense da saúde.
Os partidos da oposição, particularmente o PS e o CDS têm vindo a intensificar as críticas ao funcionamento do sector.
Recorda-se que desde Abril de2 015, quando foi empossado o atual Governo Regional madeirense, a pasta da saúde já foi liderada por três governantes (médicos) diferentes – Manuel Brito, Faria Nunes e agora Pedro Ramos.
Jovens especialistas
Este fim-de-semana um jornal local dava conta do desinteresse de jovens clínicos com especialidade concluída ou em vias disso, que, confrontados com a falta de condições financeiras do SESARAM para a sua contratação (a valores semelhantes aos que são oferecidos para vários hospitais continentais), mostram-se desinteresse em permanecer na Região, manifestando abertura a todas as propostas que sejam feitas por agências especializadas em contratação para a área hospitalar e para unidades no território nacional.
Novo hospital
Independentemente de tudo isso a agenda política para a saúde é dominada há vários anos pela discussão em torno da construção do novo Hospital do Funchal, investimento calculado em cerca de 400 milhões de euros e com um prazo de execução de 7 a 8 anos. Não há nenhuma decisão tomada até este momento embora estejam a decorrer os preparativos para a elaboração do novo projeto da obra e a ultimar a expropriação de alguns terrenos necessários à obra.
O Estado já assumiu o compromisso de financiamento da obra em pelo menos 50% mas o valor final dependerá da possibilidade do novo Hospital do Funchal poder ser financiado, parcialmente, por fundos comunitários, ao abrigo dos programas em vigor até 2020.
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