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Madeira: Sindicato dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica preocupado com instabilidade nos serviços

O sindicato reúne-se esta sexta-feira com o secretário regional da Saúde. A estrutura sindical diz que tem sido possível, na região, corrigir algumas injustiças cometidas pelo Governo da República contra os TSDT a nível nacional. Roberto Silva, dirigente regional do sindicato, diz que existe discriminação em áreas como por exemplo a aplicação do subsídio de risco ou no plano de vacinação.
29 Janeiro 2021, 07h45

O Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutico (STSS) reúne-se esta sexta-feira com o secretário regional da Saúde e Proteção Civil. A estrutura sindical, está preocupadas com a situação profissional destes profissionais, diz sentir-se discriminada face a outras classes profissionais e mostra preocupação com a instabilidade que se vive nos serviços. O sindicato alerta que é impossível gerir esta área de costas voltas para estes profissionais.

“Foi solicitada uma reunião, há dois meses, ao Secretário Regional da Saúde e Proteção Civil com o objetivo de apelar à sua intervenção junto dos gestores de topo das organizações envolvidas. Isto porque a instabilidade que se vive nos serviços está a tornar-se preocupante para os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (TSDT), que deviam estar, apenas, focados no combate à pandemia”, refere Roberto Silva, coordenador regional do STSS.

A estrutura sindical diz que isto não é algo novo, e denuncia que a situação se tem vindo a agravar devido uma nova

“Este tipo de liderança até pode funcionar (embora não deva) quando os gestores conhecem bem as organizações e a dinâmica dos grupos profissionais, o que não é definitivamente o caso, nomeadamente no que aos TSDT diz respeito. Assim, o que temos são recursos humanos desmotivados, instabilidade nos serviços, subaproveitamento dos recursos existentes e diminuição da qualidade na prestação de cuidados aos utentes, que apenas é colmatada pela grande dedicação e amor à camisola dos TSDT”, diz Roberto Silva.

O sindicalista diz que existe discriminação em áreas como por exemplo a aplicação do subsídio de risco ou no plano de vacinação. “Infelizmente, parece existir um ataque a este grupo profissional, pois foram completamente arredados da definição de políticas para as suas áreas, bem como da organização do seu trabalho e da gestão operacional que sempre foi realizada pelos TSDT”, afirma.

Roberto Silva diz que a situação é “completamente inadmissível”, e não acreditamos que seja do conhecimento do secretário regional de Saúde, que sempre demonstrou um grande respeito por este grupo profissional e uma grande sensibilidade para com os problemas dos TSDT, tendo inclusivamente sido possível corrigir, na região, algumas injustiças cometidas pelo Governo da República contra os TSDT a nível nacional”.

O sindicalista diz que a alternativa passa por “uma escalada de luta que é completamente inusitada na atual conjuntura”.

O sindicato diz que existem 350 TSDT, dispersos por cerca de 14 profissões como Técnicos de Análises Clínicas, de Cardiopneumologia, de Farmácia ou Fisioterapeutas, que estão na dependência da Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil.

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