Madeira: taxa de desemprego atingiu 5,7% no quarto trimestre

A taxa de desemprego na Região Autónoma da Madeira ficou em 5,7%, no quarto trimestre, menos 0,4 pontos percentuais (p.p.), face ao trimestre homólogo, ficando inalterada quando comparado com o trimestre anterior, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM). No quatro trimestre, a taxa de desemprego em Portugal ficou em 6,7%, superior em 0,6 p.p. face ao trimestre anterior e em 0,1 p.p. em relação ao trimestre homólogo.

“A população empregada fixou-se em 125 mil pessoas, tendo aumentado 1,3% em termos homólogos (+1,6 mil pessoas) e diminuído 1,1% em relação ao trimestre precedente (-1,4 mil pessoas). Da população empregada, 2,8 mil estavam em situação de subemprego a tempo parcial, 6,2 mil exerciam uma atividade secundária e 18,9 mil trabalharam em casa (17,8% das mulheres empregadas e 12,5% dos homens empregados)”, indicam os dados da Direção Regional de Estatística.

A DREM adiantou que a estimativa da população desempregada, que se fixou em 7,6 mil pessoas, teve uma quebra de 4,6% face ao trimestre homólogo e subiu 0,3% quando comparado com o trimestre anterior.

“A população inativa, estimada em 125,4 mil pessoas, aumentou 0,8% face ao trimestre homólogo e 1,7% em comparação com o trimestre anterior. A taxa de atividade das pessoas em idade ativa (16 aos 89 anos), no quatro trimestre de 2024, foi estimada em 59,7%, valor inferior em 0,1 p.p. ao trimestre homólogo e em 0,8 p.p. face ao trimestre precedente. A taxa de atividade nas mulheres foi de 55,8%, sendo inferior à dos homens (64%) em 8,2 p.p.”, referiu a DREM.

A Direção Regional de Estatística referiu que as regiões que apresentaram as taxas de desemprego mais elevadas “foram a Península de Setúbal com 7,7%, Grande Lisboa com 7,4% e o Norte com 6,9%” e no polo oposto ficaram a “Região Autónoma dos Açores que registou a taxa mais baixa, com 5,4%, seguida pelo Algarve com 5,6% e pela Região Autónoma da Madeira com 5,7%. O Centro e o Alentejo registaram ambas uma taxa de desemprego de 5,8%, enquanto no Oeste e Vale do Tejo, a taxa foi de 6,2%”.