As projeções divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística revelam igualmente que “Portugal perderá população, dos atuais 10,3 para 7,5 milhões de pessoas, ficando abaixo do limiar de 10 milhões em 2031”.
Em relação à Região Autónoma da Madeira, cuja evolução da população seguirá a tendência decrescente nacional, a perda projetada significa que neste período de 65 anos, a população do arquipélago deverá ser reduzida em 35,4%, significando uma perda de 90,7 mil pessoas.
Para além do declínio da população, são de esperar alterações profundas na estrutura etária da população, isto porque a tendência de envelhecimento demográfico vai acentuar-se na Região, nas próximas décadas.
Entre 2015 e 2080, o estudo indica um forte agravamento do índice de envelhecimento na Madeira, que, no cenário central, aumenta de 105 para 307 idosos por cada 100 jovens.
No país, este índice passa de 147 para 317, valor ligeiramente superior ao da Região.
Em igual período e cenário, o índice de sustentabilidade potencial da RAM sofre uma profunda redução: passa de 448 para 146 pessoas em idade ativa por cada 100 idosos. Para o conjunto do país, este indicador diminui de 315 para 137 pessoas em idade ativa por cada 100 idosos.
A esperança de vida à nascença, na Região Autónoma da Madeira, deverá passar nos homens de 73,65 anos em 2013-2015 para 85,24 anos em 2080 e nas mulheres de 81,19 anos para 90,91 anos.
No país, a esperança de vida à nascença para os homens passará de 77,36 anos em 2013-2015 para 87,38 anos em 2080 e nas mulheres passará de 83,23 anos para 92,10 anos.
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