Para nós madeirenses, então, abriu-se um grande “PORTAL” de desenvolvimentos socioeconómicos, infraestruturas materiais etc. etc. No que concerne ao desenvolvimento neuronal, temos alguns estigmas (verdadeiros). Os madeirenses têm uma genética “cocktail”. A Madeira foi povoada. não colonizada. Os vizinhos canários foram colonos (segundo estudo de historiadores) dos nativos guanches. Os nossos antepassados? Portugueses corajosos, outros mal comportados, piratas, corsários, árabes, ingleses, franceses, holandeses enfim…uma grande “panela” de ADN e muita poncha. Já chega de história!
Quando surgiu o euro, fiquei satisfeito. Já bastava a trabalheira para arranjar umas pesetas quando viajava às Canárias (ficava sempre a perder no câmbio). Demorei, um certo tempo, a mudar o “chip” mental, da nova moeda. Um café, uns cigarrinhos? Passaram para o dobro do preço. Nada de especial era “psicológico”. Também, não me fez confusão o Reino Unido continuar com a sua querida libra. Não mudaram o sentido do trânsito (esquerda), a métrica e os pesos. São educados, têm bom gosto, são espertos. Orgulhosos nas suas tradições! Ponto final. Nesta ilha, a banca era generosa, um simples empréstimo para a habitação, por vezes, incluía pacotes como automóveis, frigoríficos e quase animais de estimação…, período “El Dorado”.
Talvez, “despadronizado”, constato: subsídios, para arrancar as canas-de-açúcar, (vice-versa) para as bananeiras, incentivos estimulantes, para construir barcos de pesca. Anos depois, desmantelá-los!
Mas, o que na verdade me passou dos “carretos” foram aqueles senhores em Bruxelas (vivem numa gaiola dourada) proibirem a pesca da gata (peixe da família do tubarão, cujo “habitat” é o mesmo da nossa espada preta). Os meus amigos pescadores “xavelhas” vão ter que colocar um “chip” nas iscas, para as gatas não poderem petiscar. Exportar bananas? Só permitem XL. Fiquem sabendo, que a banana pequena é a mais saborosa. Só falta legislação, para endireitar a curva da banana.
Procuro cultivar o humor, dá sal à minha vida… e termino assim: Fomos despesistas com algumas “megalomanias” e recordo o meu avô Frank, que dizia: – Cuidado com os capitalistas! Quando emprestam um chouriço, querem de volta um porco.
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