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Maduro diz que magistrados nomeados pelo Parlamento da Venezuela serão presos

“Estes que nomearam, usurpadores que andam por aí, todos serão presos, um a um, um atrás do outro. Todos vão presos e todos terão congelados os bens, as contas e tudo mais. E ninguém vai defendê-los”, disse Nicolás Maduro durante seu programa semanal na televisão pública.
23 Julho 2017, 22h02

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou hoje domingo que os 33 magistrados nomeados na passada sexta-feira pelo Parlamento para substituir os juízes do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), considerados “ilegítimos” pelo órgão, serão presos “um a um” e terão os bens e contas bancárias congelados.

“Estes que nomearam, usurpadores que andam por aí, todos serão presos, um a um, um atrás do outro. Todos vão presos e todos terão congelados os bens, as contas e tudo mais. E ninguém vai defendê-los”, disse Nicolás Maduro durante seu programa semanal na televisão pública, segundo a agência EFE, citada pela Agência Brasil.

Um destes magistrados, Ángel Zerpa, foi detido ontem no sábado por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), numa operação que foi qualificada como “terrorismo de Estado” pelo Parlamento, de maioria opositora, e que acusou os juízes em exercício do TSJ de serem o braço judicial do governo.

Após mais um dia de violentos protestos na Venezuela, a oposição ao Presidente Nicolás Maduro anunciou uma nova “greve cívica” de 48 horas contra a alteração da Constituição desejada pelo chefe de Estado e Governo, avançam as agências noticiosas.

A manifestação deste sábado, em Caracas, que tinha como destino o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), degenerou uma vez mais em confrontos com as autoridades. Diversas pessoas ficaram feridas, incluindo cinco jornalistas, após a ação de repressão pelas forças de segurança.

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