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MAI garante que não houve falha da TAP ou do aeroporto de Lisboa no voo que transportou Guaidó

“Não houve nenhuma violação de regras de segurança no aeroporto de Lisboa”, quer na “actuação das autoridades aeroportuárias ou da companhia aérea TAP, assegurou Eduardo Cabrita, o ministro da Administração Interna.
  • Cristina Bernardo
23 Fevereiro 2020, 11h45

O relatório da Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI), citado pelo ministro da Administração Interna (MAI), concluiu que não se confirmaram as alegadas “falhas de segurança” no voo da TAP que transportou o líder da oposição da Venezuela, e que levaram o Governo de Maduro a suspender as ligações aéreas com Portugal entre os dois países por um período de 90 dias.

“Não houve nenhuma violação de regras de segurança no aeroporto de Lisboa”, quer na “actuação das autoridades aeroportuárias ou da companhia aérea TAP, assegurou Eduardo Cabrita, o ministro da Administração Interna, em declarações à RTP, este sábado, frisando que os resultados preliminares “são muito claros” nesta indicação. O relatório não foi tornado público.

Os resultados deste processo surgem depois de uma investigação sobre as supostas falhas de segurança do voo da TAP TP173 na qual o Governo venezuelano acusou Portugal de transportar Juan Guaidó, líder da oposição, e o seu tio, Juan Marquez, alegadamente munidos de substâncias químicas explosivas, coletes antibala e também um plano destinado a cometer ataques na Venezuela, escrito em inglês.

O Governo de Nicolás Maduro acusou então a TAP de violar “padrões internacionais” permitindo o transporte de explosivos, e também de ocultar a identidade de Guaidó, líder da oposição, no voo que saíu de Lisboa para Caracas, tendo decretado a suspensão dos voos de Portugal por 90 dias.

 

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