O banco liderado por António Ramalho reportou na sexta-feira prejuízos de 1.058,8 milhões de euros, uma diminuição face aos 1.412,6 milhões de euros de 2018, confirmando o pedido de 1.037 milhões de euros ao Fundo de Resolução.
Em 2018, Caixa Geral de Depósitos, Santander Totta, BCP, BPI e Novo Banco tinham registado um lucro agregado de 375,1 milhões de euros, um resultado altamente impactado pelos prejuízos do Novo Banco, já que os restantes bancos lucraram, em conjunto, 1.787,7 milhões de euros.
A instituição que sucedeu ao antigo Banco Espírito Santo (BES) continuou a ser o único dos cinco maiores bancos a dar prejuízo, já que Caixa Geral de Depósitos (CGD), Santander Totta, BCP e BPI continuaram a lucrar (um total de 1.933,2 milhões de euros em 2019), tal como já tinha acontecido em 2018.
O banco público foi o que registou maiores lucros, com 776 milhões de euros, um aumento de 57% face aos 496 milhões de euros registados em 2018, e o presidente executivo, Paulo Macedo, sinalizou que pode entregar cerca de 300 milhões de euros em dividendos ao Estado.
Na classificação dos lucros segue-se o Santander Totta, que aumentou o resultado líquido em 5,5% face aos 500 milhões de euros de 2018, e alcançou os 527,3 milhões de euros em 2019.
O BCP também registou um aumento nos lucros, mas apenas de 900 mil euros, subindo dos 301,1 milhões de euros registados em 2018 para os 302 milhões de euros em 2019.
Já o BPI foi o único banco a registar quebras nos lucros, descendo dos 490,6 milhões de euros em 2018 para os 327,9 milhões de euros em 2019.
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