As maiores empresas do Reino Unido valorizaram mais de 33 mil milhões de libras (39,5 mil milhóes de euros) após a vitória de Boris Johnson nas eleições.
Segundo o The Guardian, a notícia foi bem recebida por investidores na City de Londres porque a maioria implica que o Governo britânico vai conseguir aprovar no Parlamento acordos firmados em Bruxelas com a Comissão Europeia para o Brexit, evitando assim uma saída desordeira.
Ao mesmo tempo, a derrota dos trabalhistas implica que a prometida reestruturação de vários setores económicos já não vai avançar. No seu programa de Governo, os trabalhistas liderados por Jeremy Corbyn prometeram nacionalizar empresas em setores como as telecomunicações, correios, caminhos de ferros, águas e energia.
Várias cotadas dispararam durante a sessão de sexta-feira quando já eram conhecidos os resultados finais das eleições britânicas que também marcou a derrota dos trabalhistas, que prometiam nacionalizar setores como o da energia e água, assim como telecomunicações. Isto provocou o disparo das ações de cotadas como a BT que subiu mais de 6%, dona da empresa de banda larga Openreach que estava sob a mira dos trabalhistas, Severn Trent, Centrica e National Grid.
O índice londrino FTSE 100 teve a maior valorização desde junho de 2017, fechando a subir mais de 1%, enquanto o FTSE 250 disparou 3,5%.
Tudo somado, o valor combinado das 350 maiores empresas britânicas valorizou 33 mil milhões de libras (39,5 mil milhões de euros), à boleia dos resultados das eleições, e com a ajuda da resolução para a guerra comercial EUA-China.
Os 16 britânicos na lista de milionários na Bloomberg aumentaram em 2,1 mil milhões de libras (2,5 mil milhões de euros) a sua fortuna no espaço de apenas um dia. Esta lista inclui o empresário que pretende construir uma fábrica de automóveis em Portugal, Jim Ratcliffe.
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