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Maioria dos estudantes de ‘bootcamps’ de programação arranja emprego em menos de 90 dias

No curso de ‘web development’ da Ironhack, os 250 alunos inscritos na escola de Lisboa completaram a formação com sucesso e, destes, 92% arranjaram trabalho nos 180 dias seguintes, conclui um relatório auditado pela PwC.
30 Setembro 2020, 17h42

É cada vez mais notória a crescente procura por profissionais com elevados conhecimentos tecnológicos e, confirmada, estatisticamente. Cerca de 77% dos estudantes de ‘bootcamps’ de programação em Portugal arranja emprego em menos de 90 dias, segundo um estudo divulgado esta quarta-feira.

O relatório da escola de formação Ironhack, auditado pela PwC, conclui que 96% dos alunos inquiridos terminou os cursos, sendo que a maioria conseguiu emprego até três meses depois (70%) e até seis meses após o término da formação (89%), em linha com as percentagens do ano anterior. Entre as empresas que mais contrataram alunos nos nove países onde esta escola tem presença estão a Siemens, o banco BBVA, a tecnológica Capgemini e a consultora Indra.

A análise em questão envolveu 829 alunos que realizaram bootcamps em regime full-time (nove semanas) e part-time (24 semanas) nas nove Inronhack no mundo e focou-se nas taxas de colocação dos seus cursos de programação e design de interfaces de utilizador (web development e UX/UI design) nos primeiros seis meses de 2019.

“Os dados voltam a comprovar como este modelo de educação alternativo permite aos alunos ter, em menos tempo, experiência prática em projetos reais que os ajudam a criar portfólios competitivos e adaptados às necessidades do mercado. Há cada vez mais empresas que recrutam em bootcamps porque estão cientes da qualidade do talento, que possui competências atualizadas que vão muito além de um diploma”, afirma Álvaro González, diretor-geral da Ironhack Lisboa.

Por exemplo, os dados referentes ao curso de web development demonstram que a totalidade dos 250 alunos inscritos na escola de Lisboa completaram a formação com sucesso e, destes, 92% arranjaram trabalho nos 180 dias seguintes. “As nove semanas do curso passam a voar, mas, se nos aplicarmos, retemos todas as competências necessárias para conseguir um bom emprego mal terminamos”, admite a aluna Ana Almeida.

A Randstad estima que existam 14 a 19 mil vagas para talentos tecnológicos por preencher.

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