Depois do episódio inflacionista, o aperto monetário: o ano que agora encerra ficou marcado pelo ambiente de juros elevados em grande parte das economias ocidentais e pelas expectativas sucessivamente defraudadas de alívio, expectativas essas que foram sendo adiadas face a uma inflação mais persistente e uma atividade acima do esperado. Na zona euro, a fraqueza dos motores industriais também ditou a atualidade, com Portugal a beneficiar por comparação.
Após o disparo dos juros diretores na zona euro, EUA, Reino Unido e boa parte das economias tipicamente descritas como ‘avançadas’ em 2023, este ano ficou marcado pelo ambiente restritivo no primeiro semestre e pelos tão esperados cortes de taxas na segunda metade, embora com taxas terminais bem acima do que se projetava em janeiro. Os bancos centrais europeu e norte-americano reconheceram a necessidade de manter os juros “mais elevados e durante mais tempo” face à persistência da inflação, mas também dada uma economia real mais forte do que se esperava, sobretudo nos serviços.
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