Já são 34 o número de empresas que não vão marcar presença no Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, um dos maiores evento de tecnologia do mundo. Depois da organização do evento – a GSMA – ter admitido cuidados especiais para proteger os participantes do possível contágio de coronavírus, o evento que está agendado para decorrer entre os dias 24 e 27 de fevereiro, em Barcelona, tem a sua viabilidade em risco devido ao número de empresas que já confirmaram que não vão estar presentes.
Segundo o TechCrunch estas são as 34 empresas que já confirmaram que não vão estar presentes: A10 Networks; Accedian; Amazon; Amdocs; AppsFlyer; ARCEP; AT&T; Ciena; Cisco; CommScope; Dali Wireless; Ericsson; F5 Networks; Facebook; Gigaset; iconectiv; Intel; InterDigital; Interop Technologies; KMW; LG; McAfee: MediaTEk; NTT Docomo; Nvidia; Radwin; Rakuten Mobile; Royole Corporation; Sony; Spirent; Sprint; Ulefone; Umidigi; Vivo.
Com o volume de desistências, a realização do MWC está mesmo em causa. Em condições normais, é esperada a participação de mais de 2.500 empresas num total de 100 mil participantes. O impacto económico para a cidade é estimado em 492 milhões de euros, tendo em conta que a GSMA emprega mais de 42 mil pessoas durante o evento.
A organização anunciou uma reunião para sexta-feira dia 14 de fevereiro, onde vai decidir se cancela ou adia o evento. Uma das questões fundamentais que poderá decidir o desfecho da reunião e, consequentemente, a viabilidade do evento prende-se com a decisão da Vodafone em conjunto com a Deutsche Telekom em participarem ou não no Mobile World Congress.
Tendo em conta que estas duas empresas fazem parte do conselho de 25 que constituem o conselho da GSMA, a decisão poderá ter um efeito dominó e precipitar o adiamento ou o cancelamento do evento.
https://jornaleconomico.pt/noticias/coronavirus-mobile-world-congress-pode-ser-cancelado-devido-a-risco-de-contagio-546525
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